5º Seminário Institucional do Pibid acontece em Joaçaba

A Unoesc Joaçaba sediou, na segunda-feira (7), o 5º Seminário Institucional do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), com a participação de acadêmicos e professores dos cursos de licenciatura (Pedagogia, Educação Física e Música) da Unoesc Campos Novos, Capinzal, Chapecó, Joaçaba, São Miguel do Oeste, Videira e Xanxerê.

Alunos do curso de Música Licenciatura, da Unoesc Capinzal, apresentaram duas peças musicais, antes de iniciar o evento. Formaram a mesa de abertura o pró-reitor de Graduação, Ricardo Marcelo de Menezes, o pró-reitor de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão, Fábio Lazarotti, a diretora de graduação da Unoesc Joaçaba Liliane Simara Fernandes, as coordenadoras do Pibid, professoras Patrícia Pedroso e Regina Oneda Mello, a coordenadora docente, professora Elisabeth Baretta, além da professora Angela Maria Dall Berto e do representante dos bolsistas, Adrian Cardoso.

A Unoesc aderiu ao Programa de Iniciação à Docência em 2010 e hoje conta com 225 bolsistas. De acordo com a professora Regina, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) garante a permanência do Programa até 2018.  Depois desse prazo, será elaborada uma nova proposta.

O professor Ricardo Menezes destaca a necessidade de termos uma visão regional, numa perspectiva de que a educação possa ser um agente de inovação num processo formal.

Na sequência, tomou posse a segunda diretoria da Comissão de Acompanhamento do Pibid, formada pelas professoras Regina Oneda de Mello, Patrícia Pedroso, Elisabeth Baretta, Raquel Sampaio, Ângela Maria e Leoberto Grigollo, além dos bolsistas Adrian Cardoso (Educação Física, Joaçaba) e Adriana Moreira (Pedagogia Campos Novos).

A palestra de abertura teve a presença do professor Elton Nardi, do Mestrado em Educação e membro de grupo de pesquisa intitulado “Educação, políticas públicas e cidadania”. Por isso a sua fala versa sobre “Políticas públicas e o direito à educação de qualidade.

— Não se muda a educação de um país se não tivermos professores preparados. Por outro lado, não podemos colocar sobre ele toda a responsabilidade — afirma Elton.

O professor faz uma reflexão histórica sobre o uso do termo qualidade referindo-se à educação. Segundo ele, na década de 1940, a noção de qualidade referia-se ao número de escolas, com uma preocupação que abrangesse todo o território nacional. Quando se alcança a noção de escolas para todos, começa-se a pensar na qualidade do aprendizado. E, até na década de 50, o ensino público era bastante elitizado. Nas décadas de 70 e 80 adotou-se uma lógica da não-reprovação. Hoje pensa-se na qualidade como aquilo que os estudantes podem dominar e é importante para o desenvolvimento socioeconômico.

Apresentação dos projetos

No período da tarde, as atividades ficaram por conta dos bolsistas. Cada equipe apresentou seu trabalho de iniciação à docência em formato de banner. Desta forma, foram avaliados pelos professores e colegas. Em um segundo momento, realizaram fotos e vídeos, interagindo com o campus e chamando outros alunos para a docência. Assim, em ritmo de confraternização, finalizou-se o seminário.

* Texto: Cristina De Marco