Acadêmico de Educação Física desenvolve pesquisa sobre o golfe no ambiente escolar
O acadêmico de Educação Física da Unoesc São Miguel do Oeste, Adriano Dall Agnol, apresentou uma proposta diferente a estudantes do 7º e 8º ano de uma escola pública de São Miguel do Oeste: o de praticar golfe. A maioria dos alunos, de 13 e 14 anos, não conhecia a modalidade e tampouco tinha jogado. […]
Publicado em 08/07/2015
Por Unoesc
O acadêmico de Educação Física da Unoesc São Miguel do Oeste, Adriano Dall Agnol, apresentou uma proposta diferente a estudantes do 7º e 8º ano de uma escola pública de São Miguel do Oeste: o de praticar golfe. A maioria dos alunos, de 13 e 14 anos, não conhecia a modalidade e tampouco tinha jogado. Adriano apresentou a proposta durante a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
No total, foram aplicadas 12 aulas na escola. Adriano explica que, no decorrer dessas aulas, foram confeccionados materiais alternativos para a prática do esporte. Os tacos foram confeccionados a partir de cabos de vassouras. Depois de confeccionados, os alunos usaram tinta acrílica e a criatividade para pintar o material.
Além disso, foram confeccionados materiais para os buracos, com formatos de barraca, casa, oca, iglu, barraco e um castelo. No lugar de bolas de golfe foram utilizadas bolas de tênis de campo, por serem maiores e mais fáceis de serem acertadas, principalmente, em um jogo realizado em um campo de futebol.Adriano explicou aos alunos como fazer o movimento da tacada e como manter a posição correta do corpo. Em seguida, eles foram divididos em duplas e cada um lançava a bola para o colega. À medida que os estudantes evoluíam, a distância entre as duplas aumentava. A atividade seguinte desafiou ainda mais os alunos, que tinham o desafio de acertar uma “baliza”, adaptada com gravetos, com o menor número de tacadas. Posteriormente, o objetivo era acertar uma garrafa, a cerca de 10 metros, com apenas uma tacada.
Depois de conhecer as regras oficiais do golfe e a história da modalidade, os estudantes reuniram-se para o jogo, com um mapa que identificava onde estava cada buraco. Por ser em dupla, os alunos mostraram-se mais seguros no transcorrer do jogo.
Inovação
A pesquisa apontou que é possível trabalhar com uma proposta voltada ao golfe no ambiente escolar. De acordo com o acadêmico Adriano Dall Agnol, a proposta de levar algo novo aos alunos despertou a curiosidade deles.
— O desempenho desses estudantes surpreendeu. Mesmo sendo algo novo, evoluíram muito rápido na prática da modalidade — avalia Adriano.
Adriano destaca que, cada vez mais, é preciso inovar no ambiente escolar. Ele ressalta que, em muitos casos, os videogames, a televisão e as redes sociais chamam mais a atenção dos estudantes do que as brincadeiras e/ou a prática esportiva.
— Dessa forma, o professor deve buscar as mais variadas formas de atrair e despertar nos alunos o interesse em praticar alguma atividade física, mostrando que a aula de Educação Física não se resume apenas em uma modalidade, já que possui um leque enorme de opções — ressalta Adriano.
Segundo o professor orientador do estudo, Eliéser Felipe Livinalli, os resultados da pesquisa foram excelentes, e os professores da escola poderão trabalhar a partir da proposta desenvolvida.
— A pesquisa contribuiu significativamente para a formação do acadêmico Adriano Dall Agnol. Para os estudantes, o estudo também foi muito importante, pois proporcionou a prática de um esporte ‘novo’ no ambiente escolar — finaliza Eliéser.