Acadêmicos desenvolvem atividades alusivas ao Dia de Combate à Exploração Sexual Infantojuvenil

Os acadêmicos do Curso de Psicologia da Unoesc de Pinhalzinho e de São Miguel do Oeste participaram, na semana passada, de atividades alusivas ao Dia Mundial de Combate à Exploração Sexual Infantojuvenil. Durante a semana, os acadêmicos de Pinhalzinho realizaram palestras sobre o tema para estudantes da rede municipal de ensino. Na sexta-feira, dia 16, foi realizada a tradicional “Caminhada da Conscientização”. Os participantes da campanha fixaram margaridas brancas na praça central de Pinhalzinho e, posteriormente, deram-se as mãos e fizeram um abraço coletivo.

Segundo o coordenador do Curso e do Fórum Municipal pelo Fim da Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, professor Álvaro Cielo Mahl, a campanha deste ano também teve a participação das agentes municipais de Saúde que distribuíram folders explicativos nas casas.

– O Fórum Municipal foi criado com o objetivo de reunir a sociedade para discutir e buscar soluções conjuntas para o problema – afirma Álvaro.

Já, os acadêmicos de Psicologia de São Miguel do Oeste vestiram-se de anjos na sexta-feira, dia 16, e visitaram escolas e praças dos municípios de Santa Helena (SC) e de Santo Antônio do Sudoeste. A coordenadora do Curso, professora Lisandra Antunes de Oliveira, salienta que as crianças puderam contar o que quiseram para os 24 acadêmicos.

A professora ressalta que a criança abusada sexualmente apresenta sinais, principalmente, no comportamento e que podem variar de indivíduo para indivíduo.

-As crianças abusadas podem ficar mais agressivas, mais tímidas ou mais hiperativas; passam a ter pesadelos; apresentam ansiedade e medos inexplicáveis – detalha Lisandra. Os prejuízos que o abuso sexual acarreta para o desenvolvimento são graves: a confiança fica abalada; a vítima passa a apresentar baixa autoestima; dificuldades nas relações interpessoais, afetivas e, futuramente, nas relações amorosas.

Dia da Luta Antimanicomial         

Durante a ação realizada em Santa Helena e Santo Antônio do Sudoeste, os acadêmicos também chamaram a atenção da comunidade para o Dia da Luta Antimanicomial que também é lembrado no dia 18 de maio. De acordo com Lisandra, o objetivo é contestar contra os “depósitos” de pessoas em hospícios, fazer alusão aos serviços substitutivos, além de trabalhar com a sociedade o rótulo da loucura e o medo das pessoas portadoras de transtornos mentais.