Aristides Cimadon toma posse na Academia Catarinense de Letras Jurídicas
O Reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, tomou posse na última sexta-feira e passou a ocupar a cadeira de número 35 da Academia Catarinense de Letras Jurídicas, entidade instalada em abril de 2013 com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento e a perpetuação da memória das letras jurídicas em Santa Catarina e no Brasil. A […]
Publicado em 19/03/2014
Por Unoesc
O Reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, tomou posse na última sexta-feira e passou a ocupar a cadeira de número 35 da Academia Catarinense de Letras Jurídicas, entidade instalada em abril de 2013 com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento e a perpetuação da memória das letras jurídicas em Santa Catarina e no Brasil.
A posse ocorreu no Auditório Jurídico da Unoesc Joaçaba. Contou com a presença de amigos e familiares de Cimadon, autoridades dos meios universitário, jurídico e político, e trouxe a Joaçaba – para a primeira sessão da Acalej fora de Florianópolis – os acadêmicos Cesar Luiz Pasold (Presidente da entidade), José Isaac Pilati (Vice-presidente), Elizete Lanzoni Alves (secretaria geral), Ricardo José da Rosa (tesoureiro), e Paulo de Tarso Brandão, acadêmico ocupante da cadeira de número 5.
Novo imortal
Cimadon foi o 13º jurista a ser empossado como membro da Acalej. Conforme afirmou o presidente da entidade, o nome do Reitor da Unoesc foi indicado e aprovado por unanimidade devido a sua competência na área jurídica, especialmente no campo do Direito Educacional.
– É um nome nacionalmente conhecido na área de Direito Educacional – justifica o presidente Pasold, que indicou Cimadon.
Em seu discurso de saudação ao novo acadêmico, Pasold também destacou a formação de Cimadon nas áreas de Filosofia, Pedagogia e Direito, o que, segundo suas palavras, dá “uma consistência intelectual rara” ao colega. Falou, ainda, de sua atuação como Reitor, conselheiro do Conselho Estadual de Educação, professor universitário e pesquisador.
– Desde o período de 1995, quando concluiu a graduação em Direito, até hoje, passando pelo Mestrado em Direito e pelo Doutorado em Ciência Jurídica, Aristides Cimadon realizou e realiza um processo de evolução constante de sua percepção jurídica, cuja elevada qualidade o torna efetivamente um jurista, consagrando-se na produção constante de livros, artigos e capítulos de livros sobre temas jurídicos. Enfim, ele cultiva com rara maestria as letras jurídicas – defendeu o presidente.
Em seu pronunciamento, Cimadon afirmou que fazer parte da Acalej é motivo de orgulho, mas também um grande compromisso:
– Este é um momento muito especial e indescritível na minha vida. Nunca imaginei que, nascendo no interior de Campos Novos, num lugar chamado Guarani, num berço de família humilde, de agricultores de colonização italiana, iniciando a escolarização a partir dos meus nove anos de idade, saindo de casa com onze anos para buscar a realização de sonhos, ingressando no seminário dos padres franciscanos de Capinzal, pudesse chegar a este momento, de tomar posse da Academia Catarinense de Letras Jurídicas – iniciou.
Sobre o foco que pretende dar à sua atuação como membro da Acalej, prometeu manter-se vinculado à área da Educação:
– Minha preocupação na trajetória da academia, senhor presidente, será sem dúvida com os Direitos Fundamentais Sociais e, dentro deles, o recorte essencial dedicado ao Direito Educacional, ou seja, à produção legislativa sobre educação, fruto dos meus estudos mais recentes e desses anos de dedicação à Universidade.
Patrono
Dante Matorano, patrono da cadeira 35 da Acalej, foi advogado, pesquisador do Direito, ensaísta, cronista e historiador. Na sua trajetória como historiador, foi considerado o melhor biógrafo de José Arthur Boiteux – visto como o “pai” das letras jurídicas catarinenses – e ganhou grande projeção por seu conhecimento acerca do Municipalismo, traduzido no livro “Direito Municipal”.
Na esfera educacional, é possível citar sua contribuição para a criação do primeiro curso (Ciências Contábeis) da Fundação Educacional do Alto Vale do Rio do Peixe (Femarp), entidade implantada em Videira na década de 1970 e que, em 1991, veio a formar a Unoesc junto com outras duas fundações, de Joaçaba e Chapecó.
FOTOGRAFIAS: Kleberson Brocardo