Atividades alusivas ao Setembro Amarelo são realizadas pela Unoesc

O curso de Psicologia da Unoesc São Miguel do Oeste e Pinhalzinho desenvolveu, este mês, atividades alusivas ao Setembro Amarelo. Os acadêmicos de Pinhalzinho distribuíram folders à população. Os acadêmicos de São Miguel do Oeste visitaram Centros de Atenção Psicossocial (Caps), Unidades Básicas de Saúde, clube de mães, escolas e fizeram abordagens nas ruas.

— Campanhas como o Setembro Amarelo têm o objetivo de  falar sobre suicídio, informar e conscientizar a sociedade sobre o assunto — informa o professor Álvaro Cielo Mahl.

Segundo a professora Lisandra Antunes de Oliveira, o suicídio ainda é um tabu na sociedade brasileira. As pessoas têm medo ou vergonha de falar abertamente sobre o assunto.

— As pessoas se sentem discriminadas e julgadas pela sociedade. Sentem-se impotentes diante das outras pessoas e com a autoestima muito baixa. A campanha Setembro Amarelo é importante para tornar o assunto comum à sociedade. É importante que seja tão comum falar em suicídio como é falar em câncer ou em outra doença — salienta Lisandra.

As pessoas que cometem suicídio, em algum momento da vida, já deram um alerta. Elas podem ficar mais caladas ou dizer, em tom de “brincadeira”, que estão cansadas de viver e querem se matar. O isolamento ou o sentimento de estar sozinho em ambientes lotados também são alguns sinais.

— Precisamos desenvolver a escuta, entender que as pessoas estão pedindo socorro e isso não é uma tarefa fácil para quem não tem formação na área ou quem não tem familiaridade com a situação — ressalta a professora Lisandra.

Joaçaba

A professora do curso de Psicologia da Unoesc Joaçaba, Scheila Beatriz Sehnem, também realizou uma atividade alusiva ao Setembro Amarelo. No dia 16, a docente ministrou a palestra “Suicídio: mitos e verdades”, no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Joaçaba, com a presença de usuários, familiares e profissionais da saúde.

Segundo a professora, o suicídio ainda é um tabu em nossa sociedade e a melhor prevenção é conversando sobre o assunto.

— Por tratar-se de uma questão de saúde pública no Brasil e no mundo, com estatísticas que indicam um aumento significativo em sua ocorrência, precisa ser tratado preventivamente, e a melhor forma de prevenir o suicídio é conversando sobre o assunto — destacou a professora.

*Com informações da assessoria de imprensa da Unoesc Joaçaba