Clínica de Psicologia da Unoesc realiza número expressivo de atendimentos e cumpre papel importante
A Clínica de Psicologia da Unoesc São Miguel do Oeste está realizando um número expressivo de atendimentos à comunidade regional, cumprindo com o seu papel social. Somente no ano passado, foram realizados 1.100 atendimentos à comunidade. Neste primeiro semestre, já foram realizados mais de 220. Na Clínica, são atendidas pessoas de todas as idades. Os […]
Publicado em 28/05/2021
Por Unoesc
A Clínica de Psicologia da Unoesc São Miguel do Oeste está realizando um número expressivo de atendimentos à comunidade regional, cumprindo com o seu papel social. Somente no ano passado, foram realizados 1.100 atendimentos à comunidade. Neste primeiro semestre, já foram realizados mais de 220.
Na Clínica, são atendidas pessoas de todas as idades. Os interessados poderão entrar em contato pelos telefones: 3631-1626 ou 3631-1650.
Os atendimentos são realizados em um espaço amplo e acolhedor no campus A da Universidade, seguindo todos os protocolos de prevenção à Covid-19. A Clínica dispõe de quatro salas de atendimentos individuais, uma sala de dinâmica, uma sala de estudos, sala de espera e a sala da coordenação da clínica. Os espaços proporcionam conforto aos pacientes e acadêmicos.
Segundo a coordenadora de Psicologia da Unoesc São Miguel do Oeste, professora Lisandra Antunes de Oliveira, o curso, por meio da Clínica, também tem sido uma contribuição importante para a comunidade durante a pandemia.
— O curso atendeu a comunidade externa e interna. Esteve presente atendendo de forma on-line, por meio de seus diplomados, prestando auxílio também aos profissionais — ressalta a professora.
Formação Profissional
Além de ter um papel importante na comunidade, a Clínica possibilita conhecimentos e experiências para a formação profissional do futuro psicólogo. Segundo a coordenadora do curso, professora Lisandra Antunes de Oliveira, a Clínica proporciona aos acadêmicos a experiência na sua futura profissão e o desenvolvimento comportamental e relacional de como agir em diversas circunstâncias; além de cumprir o seu papel social de atender a comunidade.
Todas as segundas, terças e quintas-feiras, a acadêmica do nono período, Andriele Recalcatti, faz estágio na Clínica de Psicologia da Unoesc.
— Somos preparados para lidarmos com várias demandas e com situações inesperadas. Estamos em contato direto com professores, que sanam dúvidas, rapidamente, e agregam na experiência e prática da profissão. O estágio consolidou ainda mais a minha vontade de atuar como psicóloga clínica — frisa Andriele.
Andriele acrescenta que, durante o estágio, é possível verificar demandas envolvendo a pandemia.
— As pessoas estão lidando com os lutos, as mortes e as perdas de pessoas da família e de amigos, bem como a angústia e o medo de morte iminente. Estamos na linha de frente, possibilitando que as pessoas enfrentem com mais resiliência esse processo. A Psicologia é de suma importância, neste momento pandêmico, pois possibilita espaço para acolhimento dessas necessidades, bem como o autoconhecimento, vindo ao encontro de uma melhora na qualidade de vida — conclui a acadêmica.
Grupo Psicoterapêutico Basta
Além de realizar atendimentos individuais, a Clínica tem, em andamento, oito grupos psicoterapêuticos do Programa Basta. O Programa atende autores de crimes cometidos contra a mulher, em contexto de violência doméstica. Cerca de 500 homens já foram atendidos e o índice de reincidência é ínfimo: 0,02%.
Os excelentes resultados do Programa, que é fruto de uma parceria da Unoesc, Poder Judiciário e da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI), estão ganhando visibilidade nacional. No início deste mês, o curso recebeu o convite para participar da pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): “Gênero, violência e a (des)construção da masculinidade: uma análise do trabalho grupal com os homens autores de violência contra a mulher no contexto brasileiro”.
A professora Lisandra destaca que o papel que a Psicologia desempenha no Programa Basta consiste em ajudar os autores de violência doméstica a identificar os seus comportamentos e, futuramente, fazer mudanças e atuar nos impactos dessas relações.
— O homem aprende a se autoconhecer e a modificar o seu comportamento na prática. Muitos continuam no Programa e também buscam psicoterapia individual e de casal — comenta a professora.