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Graduação Geral Videira

Colégio Superação e curso de Psicologia realizam palestras sobre Saúde Mental

Entre os dias 27 de abril e 20 de maio, os alunos de todo ensino médio, 9º e 8º anos do ensino fundamental, bem como pais de alunos de 6º e 7º ano do colégio Superação realizaram um encontro virtual, voltado ao debate sobre saúde mental em período de confinamento. A ideia surgiu a partir da percepção da prof. Rosangela Maria […]


Entre os dias 27 de abril e 20 de maio, os alunos de todo ensino médio, 9º e 8º anos do ensino fundamental, bem como pais de alunos de 6º e 7º ano do colégio Superação realizaram um encontro virtual, voltado ao debate sobre saúde mental em período de confinamento. A ideia surgiu a partir da percepção da prof. Rosangela Maria Fontana, diretora do colégio e da psicopedagoga da instituição, Marlene Fabris, de que diversos alunos estavam apresentando dificuldades de adequação à rotina do modelo de não presencial das aulas, assim como em comprometimento na esfera afetiva e psicológica.

De acordo com o levantamento feito pelos professores, as principais queixas identificadas foram desânimo, tristeza, sintomas de ansiedade frente aos estudos e à pandemia, além da preocupação acerca do vestibular, dos conteúdos aprendidos, saudade dos amigos, dentre outras demandas.

A partir disso, o professor dr. Adriano Schlösser, coordenador do curso de Psicologia da Unoesc Videira, desenvolveu momentos de escuta e diálogo frente ao tema. Durante as intervenções, os temas geradores foram sobre o que é saúde mental, impactos psicológicos frente ao confinamento e estratégias de intervenção individual.

De acordo com o psicólogo, dois pontos são estratégicos para potencializar a Saúde Mental durante o confinamento:

1. avaliar os pensamentos e sentimentos que surgem neste momento, identificando quais são reais daqueles que são nocivos ao bem-estar; 2. desenvolver rotinas específicas de estudo, lazer, alimentação e repouso adequados, assim como manter tais rotinas independente de possíveis pensamentos irrealistas; e 3. focar-se em comportamentos que individualmente temos controle, gastando menos energia naquilo que não depende de nós.

— Na maior parte das vezes, gastamos tempo pensando naquilo que gostaríamos que estivesse acontecendo, que tudo se normalizasse rapidamente, e não nos damos conta de quais comportamentos podemos fazer para otimizar a realidade, ou seja: não controlamos a pandemia em nível mundial, mas podemos tomar todos os cuidados para que, individualmente, não transmitamos ou evitemos contrair o vírus, por exemplo — exemplicou Adriano.

Para os alunos dos 6º e 7º anos, os pais foram convidados, juntos aos filhos, para debaterem também sobre o tema, pensando em estratégias possíveis no processo de ensino e aprendizagem.

Segundo Adriano, os pais desta idade, devem ter papel ativo na construção e monitoramento da rotina dos filhos. Também foi sugerido, nos casos mais graves, a procura por um profissional, visando a colaborar de forma mais ativa e individual, frente às dificuldades vivenciadas.

—A construção de rotina exige tempo, paciência e monitoria constante, até que o(a) filho(a) efetivamente associe o comportamento novo ao seu repertório cotidiano— comentou.

Adriano finaliza afirmando que a  percepção e intervenção eficientes por parte do colégio Superação demonstra seu comprometimento com a saúde integral dos seus alunos, considerando a importância da saúde como um todo no processo educativo e formativo.

Tanto os alunos como os pais identificaram as intervenções realizadas de forma positiva e satisfatória.

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