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Coordenadores de Farmácia participam de reunião sobre venda de medicamentos em mercados

Na última sexta-feira (10), uma reunião tratou sobre o Projeto de Lei PL 1774/2019, que trata sobre a venda de medicamentos em supermercados. Na oportunidade, participaram a Conselheira do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Hortência Müller Tierling, o deputado Celso Maldaner e os coordenadores do curso de Farmácia da Unoesc Xanxerê, São Miguel do Oeste, Videira […]


Na última sexta-feira (10), uma reunião tratou sobre o Projeto de Lei PL 1774/2019, que trata sobre a venda de medicamentos em supermercados. Na oportunidade, participaram a Conselheira do Conselho Regional de Farmácia (CRF), Hortência Müller Tierling, o deputado Celso Maldaner e os coordenadores do curso de Farmácia da Unoesc Xanxerê, São Miguel do Oeste, Videira e Chapecó, sendo eles os professores Cristian Alex Dalla Vecchia, Everton Boff, Mônica Frighetto e Rafael Cunha Laux, respectivamente.

Os principais aspectos tratados foram as desvantagens e riscos que existem na venda de medicamentos em supermercados, mesmo que sejam Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP), uma vez que uma venda não orientada, com usos nem sempre corretos, traz sérios riscos para os usuários, podendo comprometer gravemente a saúde, nem sempre com possibilidades de reversibilidade. Foi comentado que algumas vezes ainda, o usuário pode ter lesões orgânicas irreversíveis e, em casos extremos, ter a vida comprometida. Diante disso, além das reações adversas que seriam evitáveis e intoxicações medicamentosas, o resultado é o sobrecarregamento dos sistemas de saúde devido a situações que poderiam ter sido evitadas, caso a venda não fosse em supermercados e, sim, apenas em farmácias, com a presença do profissional farmacêutico orientando o uso correto e seguro dos medicamentos.

Em um segundo momento, foi destacado que caso o Projeto de Lei seja aprovado, haverá grande risco para a saúde pública, uma vez que a venda de medicamentos em supermercados e estabelecimentos similares irá gerar a falsa percepção para a população de que medicamento é como uma mercadoria qualquer, induzindo a automedicação.

Ao final da reunião, foi definido que os cursos de Farmácia farão contatos com parlamentares mais próximos visando tanto à sensibilização quanto à votação para que o projeto não seja aprovado. Além disso, o próprio deputado se comprometeu em levar a situação para o líder de sua bancada na Câmara dos Deputados e para o líder da bancada catarinense da mesma casa legislativa.

*Texto com a colaboração Assessoria de Imprensa Unoesc São Miguel do Oeste

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