Cultivo de hortaliças é tema de visitas técnicas do Curso de Agronomia da Unoesc

Os acadêmicos da 8ª fase do Curso de Agronomia da Unoesc Maravilha e São José do Cedro realizam visitas técnicas a produtores de hortaliças dos municípios de São José do Cedro, Guarujá do Sul, Dionísio Cerqueira, Maravilha e Cunha Porã. A atividade integra o componente curricular de Olericultura.

A coordenadora do Curso de Agronomia da Unoesc São José do Cedro, professora Claudia Klein, destaca que as visitas técnicas contribuem na consolidação da aprendizagem.

— Desta forma, o estudante verifica in loco os conteúdos e aprendizados obtidos em sala de aula, além disso, a troca de experiências com os horticultores é muito rica — salienta Claudia.

Para o acadêmico, Anderson Selva, as visitas são importantes para entender como o processo de diferentes cultivos é realizado na prática. Entre as visitas, a turma pode conhecer o cultivo hidropônico, observado na “Maravilhas d’água”, que é um cultivo complexo com acompanhamento constante para garantia da produção, desde a maternidade (etapa de germinação) até a terminação (etapa final do desenvolvimento). Já no “Valter Verduras”, observaram o cultivo convencional de verduras (no solo), sem uso de agrotóxicos, em 2,4 hectares de estufas. Nos “Morangos Kluge” conheceram um sistema de produção diferenciado, cuja produção é suspensa, cultivada em solo e totalmente orgânica; o foco é a comercialização in natura e o excedente é transformado em geleias e licores.

— Um ponto a destacar é que todos os produtores relataram dificuldade em mão de obra, por isso produzir hortifrutigranjeiros torna-se um desafio constante — reforça Anderson.

O estudante de Agronomia, Ricardo Schaeffer, explica que a assistência técnica visa o aumento de produtividade, redução de custos e a maximização do lucro do produtor rural.

— Há uma imensa gama de produtos hortícolas que podem ser produzidos e, por meio das visitas, é possível conhecer os sistemas de produção, bem como, observar os aspectos de oferta e demanda, para que no futuro, quando formados, possamos orientar adequadamente o produtor rural com base nas experiências — finaliza Schaeffer.