Curso de Design entrega manual de identidade para a Rede Dia

O curso de Design da Unoesc Pinhalzinho entregou, este mês, o manual de identidade corporativa para a Rede dos Direitos da Infância e Adolescência de Pinhalzinho  –  Rede Dia.  De acordo com a acadêmica que desenvolveu o projeto, Thais Cristina Cenci, antes de criar a sigla, o conceito e a identidade visual, foi preciso fazer uma pesquisa minuciosa sobre a Rede.

Thais explica que a marca foi desenvolvida para representar o conceito de proteção a crianças e adolescentes. Uma proposta alegre para tratar de um assunto sério. As cores do brasão municipal serviram de inspiração para as cores da marca. A fonte estilizada sugere a infância; já as formas orgânicas predominantes foram escolhidas por seus signos e o abraço de proteção. Posteriormente, foram desenvolvidos cartões de visitas, papéis timbrados, pastas, envelopes, camisas, botons, crachás e adesivos.

Para Thais, desenvolver o manual de identidade visual para a Rede dos Direitos da Infância e Adolescência foi um desafio e uma atividade instigante.

— Essa foi uma oportunidade para aplicar o conhecimento adquirido durante as aulas, além de realizar um trabalho voluntário para a comunidade — ressalta a acadêmica da 7ª fase do curso.

O Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes é formado por uma rede de atendimento que envolve o Conselho Tutelar de Pinhalzinho, Conselho Municipal dos Direitos de Crianças e Adolescentes (CMDCA), Ministério Público, Poder Judiciário, Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Educação, Saúde, entre outros.

— Nossa Rede precisava ser formalizada para ser constituída plenamente. Foi quando surgiu a ideia de criar uma marca. A parceria com a Unoesc foi um sucesso — avalia a coordenadora Jussara Capeli Stanga.

Conhecimento em prol da comunidade

Segundo a coordenadora do curso, professora Lidiane Camiloti, atividades como essas são imprescindíveis para o estudante de Design, que tem como uma de suas principais preocupações compreender as relações do ser humano com o meio em que vive e promover a qualidade de vida.

— O projeto foi desenvolvido por meio de uma pesquisa ação, em que o pesquisador deixou de ser um simples observador para ser um participante, e o processo de mudança tornou-se o objeto de pesquisa. Assim, o profissional de Design passa a ser um agente de transformação social capaz de modificar e melhorar o meio em que vive e a vida dos participantes da ação — explica Lidiane.