Curso de Engenharia de Alimentos produz patê mais saudável de frango com ervas finas
O curso de Engenharia de Alimentos da Unoesc São Miguel do Oeste produziu, recentemente, um patê de frango adicionado de micro-organismo probiótico do gênero Kefir e enriquecido com farinha de cenoura. O produto foi desenvolvido pelas acadêmicas Carla Grando e Luniele Beilke, sob a orientação da professora Simone Palezi. De acordo com a professora Simone, […]
Publicado em 09/11/2015
Por Unoesc
O curso de Engenharia de Alimentos da Unoesc São Miguel do Oeste produziu, recentemente, um patê de frango adicionado de micro-organismo probiótico do gênero Kefir e enriquecido com farinha de cenoura. O produto foi desenvolvido pelas acadêmicas Carla Grando e Luniele Beilke, sob a orientação da professora Simone Palezi.
De acordo com a professora Simone, esse é um produto inovador, uma vez que foram utilizadas ervas finas para melhorar o sabor e diminuir a quantidade de sal, adicionado normalmente em embutidos. A farinha de cenoura utilizada possui uma quantidade significativa de proteínas e fibras.
— Já, o Kefir melhora a digestão, todo o trato gastrointestinal e ajuda a quebrar as moléculas da lactose, tornando-se um grande aliado a quem tem intolerância à lactose — explica Simone, salientando que o Kefir já possui eficácia comprovada por vários pesquisadores.
Simone destaca que, com a mistura de aditivos mais naturais e a diminuição dos aditivos sintéticos, busca-se atender um público que procura por uma alimentação mais saudável e sem tantos coadjuvantes químicos aplicados ao produto.
O produto passou por todas as etapas que um patê passa dentro de uma indústria, que vai desde a recepção da matéria-prima, pesagem dos aditivos, cuterização, até o embutimento e cozimento. As análises microbiológicas e físico-químicas apontaram que não há nenhum risco de contaminação. O patê também passou pela análise sensorial, que tem o objetivo de medir, analisar e interpretar as reações que as características dos alimentos produzem às pessoas, além de identificar como essas características são percebidas pelo olfato, visão, gosto, tato e pela audição. As notas da análise sensorial ficaram entre 8 e 9, indicando que produto foi bem aceito pelos provadores.
Experiência
Segundo as acadêmicas Carla Grando e Luniele Beilke, a pesquisa é uma oportunidade para colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula.
— Com a pesquisa, também participei de um simpósio na área de alimentos, o que agregou ainda mais conhecimento — acrescenta a estudante da oitava fase, Carla Grando.
A estudante da décima fase, Luniele Beilke, destaca que o projeto é uma oportunidade para se preparar ainda mais para o mercado de trabalho.
— As atividades de desenvolvimento de produtos, análises microbiológicas e físico-químicas fazem parte do dia-a-dia da nossa profissão — complementa Luniele.