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Curso de Psicologia promove debate sobre transtornos da aprendizagem

O curso de Psicologia da Unoesc Pinhalzinho promoveu, este mês, um debate sobre os transtornos de aprendizagem. O debate envolveu os acadêmicos da quarta fase do curso, profissionais das escolas Vendelino Junges; José Marcolino Eckert; da Secretaria Municipal de Educação e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pinhalzinho (APAE), além da mãe […]


O curso de Psicologia da Unoesc Pinhalzinho promoveu, este mês, um debate sobre os transtornos de aprendizagem. O debate envolveu os acadêmicos da quarta fase do curso, profissionais das escolas Vendelino Junges; José Marcolino Eckert; da Secretaria Municipal de Educação e da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Pinhalzinho (APAE), além da mãe de um aluno autista.

Segundo a professora do componente curricular de Psicologia da Aprendizagem, Dilva Bertoldi Benvenutti, o assunto mais discutido, durante a mesa redonda, foi o autismo, já que os profissionais entendem que, nos últimos tempos, tem aumentado o percentual de crianças autistas. Dilva cita que a dislexia, discalculia, transtorno de memória, déficit de atenção e a hiperatividade são outros transtornos frequentes no contexto escolar.

Durante a mesa redonda, a professora da Escola Marcolino Eckert, Niveni Vivan, ressaltou a importância do afeto nas relações e de o professor apresentar constantemente desafios e dar significação ao conteúdo. A professora apresentou, aos acadêmicos de Psicologia, cadernos de crianças que apresentaram algum tipo de transtorno de aprendizagem e falou sobre os progressos que esses alunos estão apresentando.

De acordo com as professoras da Escola Vendelino Junges, Ivone Baldo e Adriane Lazzaretti, as experiências socializadas entre a escola e a universidade enriquecem o conhecimento.

— O encontro enriqueceu o processo de ensino aprendizagem, pois são com essas experiências que se colhem conceitos, conhecimentos e relatos aplicados de maneira intensa tanto na vida social quanto profissional — destacam as professoras.

A fonoaudióloga da APAE de Pinhalzinho, Marcela Renostro, destaca que a troca de conhecimentos foi uma forma de os acadêmicos conhecerem o trabalho e o público atendido pela instituição. Para a APAE, foi uma oportunidade de trocar experiências, já que a instituição orienta e auxilia os alunos inclusos no ensino regular.

O debate entre profissionais e acadêmicos possibilitou reflexões teóricas-práticas e a leitura aprofundada sobre os diversos transtornos de aprendizagem vivenciados diariamente pelas unidades escolares, demonstrando a necessidade desses espaços serem compartilhados com o profissional psicólogo.

O psicólogo na escola

O coordenador do curso de Psicologia, professor Álvaro Cielo Mahl, salienta que o psicólogo tem um papel fundamental nas escolas.

— Esse profissional colabora para a compreensão e para a mudança de comportamento de educadores e educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre às dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo, além de participar da elaboração de planos e políticas referentes ao sistema educacional, com o objetivo de promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino — explica Mahl.

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