Diplomado da Unoesc conta como é seu dia a dia como fisioterapeuta da Chapecoense

O diplomado do curso de Fisioterapia da Unoesc São Miguel do Oeste, Almir Walker, está atuando como fisioterapeuta na Associação Chapecoense de Futebol. Ele conta que, durante uma visita à Chapecoense, no primeiro semestre do curso, identificou-se com a área desportiva. No ano passado, realizou um estágio observatório com os fisioterapeutas do Clube e, neste ano, foi selecionado para ser fisioterapeuta nas categorias de base.

Durante o período matutino, Almir acompanha a equipe Sub-20 nos treinamentos e aplica o protocolo de prevenção de lesões, criado pelos fisioterapeutas do Clube. Nos treinos, ele atua em campo com o preparador físico, preparador de goleiros e o treinador da equipe. À tarde, ele auxilia na reabilitação dos atletas lesionados. Almir integra uma equipe multidisciplinar formada por três fisioterapeutas, seis educadores físicos, um médico, uma nutricionista, uma assistente social, um psicólogo e um coordenador científico.         

O profissional relata quais os desafios do fisioterapeuta que atua na área desportiva.

— Os principais desafios são: prevenir lesões; recuperar o atleta lesionado de forma segura e o mais rápido possível, respeitando a fisiologia da lesão e por meio de evidências científicas, além de auxiliar na melhora da performance do atleta para a prática do futebol — detalha.

Almir faz parte da primeira turma do curso de Fisioterapia que se formou no mês de fevereiro. Assim como seus colegas, ele conseguiu uma rápida inserção no mercado de trabalho.

— O curso de Fisioterapia contribuiu para que eu ingressasse rapidamente no mercado de trabalho, devido a uma formação acadêmica de qualidade, com a disponibilização de professores capacitados e de uma ampla estrutura física de laboratórios, clínica-escola e biblioteca — conclui Almir.

A coordenadora do curso, doutora Franciane Barbieri Fiorio, ressalta que, como o Almir, a maioria dos novos fisioterapeutas já está atuando nas diversas áreas da Fisioterapia.

— Vários dos acadêmicos já tinham recebido propostas de trabalho antes mesmo da formatura — observa a professora.