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Graduação Geral Joaçaba

Estudante propõe a construção de passarela subterrânea na BR 153 em Irani

Todos os dias, mais de cinco mil veículos passam pelo município de Irani, no Meio-Oeste Catarinense, utilizando a BR 153, que é uma das principais ligações entre as regiões Norte e Sul do Brasil, cortando oito estados. Esse tráfego — extraído de uma estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) — é um […]


Todos os dias, mais de cinco mil veículos passam pelo município de Irani, no Meio-Oeste Catarinense, utilizando a BR 153, que é uma das principais ligações entre as regiões Norte e Sul do Brasil, cortando oito estados. Esse tráfego — extraído de uma estimativa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) — é um verdadeiro desafio para quem reside na cidade e precisa se deslocar entre um e outro lado da BR, especialmente se for à pé, já que os pedestres são considerados os usuários mais vulneráveis do sistema de transporte.

Diante dessa problemática, vivenciada diariamente por dezenas de pessoas, uma estudante do curso de Engenharia Civil da Unoesc Joaçaba que reside em Irani desenvolveu um estudo que indicou como alternativa a construção de uma passarela subterrânea num trecho da rodovia, a fim de facilitar a travessia de pedestres.

Para elaborar essa pesquisa, ela quantificou e caracterizou a travessia de pedestres em três pontos da cidade e avaliou — com base na preferência de entrevistados e na topografia da região — qual seria o melhor local e o melhor tipo de passarela a ser construída. A conclusão a que chegou Camilla Prior Dalla Costa, que está no 10º semestre do curso, é de que a melhor opção seria uma passarela subjacente, isto é, construída abaixo da rodovia, em frente à Escola Isabel da Silva Telles, já que esse é o trecho que registra o maior número de travessias de pedestres sobre a pista, uma média de 51 pessoas considerando apenas os horários de pico no início e fim da manhã e da tarde, sendo quase a metade deles crianças.

— Ali, podemos aliar a topografia da região às pessoas e aos veículos — diz a professora Gislaine Luvizão, orientadora do trabalho desenvolvido por Camilla.

Além da questão da segurança de pedestres e das pessoas que trafegam nos veículos, a construção de uma passarela no local reduziria o tempo da travessia dos pedestres — que pode chegar a cinco minutos — e o tempo de viagem dos veículos, que não precisariam reduzir a velocidade para a travessia de pedestres sobre a pista.

Projeto executivo será desenvolvido no TCC

O trabalho de Camilla foi concluído no primeiro semestre deste ano, mas terá sequência neste semestre. O TCC da estudante será o projeto executivo, estudo que vai apontar, entre outros aspectos, o orçamento da obra. Depois dessa etapa pronta, Camilla pretende apresentar a ideia ao DNIT e à prefeitura de Irani.

— Sempre quis enfatizar [no trabalho de conclusão de curso] algo que fosse necessário no município de Irani. E um dos principais problemas é esse, pois tem uma escola perto e as crianças precisam fazer a travessia. E vemos o quanto é arriscado atravessar [a BR] — comenta Camila.

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