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Estudantes de Educação Física da Unoesc participam de roda de conversa sobre inclusão com professores da APAE


Acadêmicos da 5ª fase do curso de Licenciatura em Educação Física da Unoesc São Miguel do Oeste participaram de uma roda de conversa com os professores Leonardo Bucgs e Mircéia Sevald, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A atividade foi mediada pelo professor Josiano Guilherme Puhle, na disciplina de Práticas da Educação Física Inclusiva, e abordou o papel da Educação Física no desenvolvimento de pessoas com deficiência, além das oportunidades profissionais e o reconhecimento da área.

Durante o encontro, os professores da APAE compartilharam suas experiências, destacando a importância da prática inclusiva e das adaptações necessárias para garantir a participação ativa de todos os alunos nas aulas de Educação Física.

— Trabalhar na APAE é desafiador, mas extremamente gratificante. Cada aluno tem uma forma única de se expressar através do movimento, e nosso papel é proporcionar o ambiente e as ferramentas para que isso aconteça — destacou Mircéia Sevald, enfatizando a personalização das atividades.

O professor Leonardo Bucgs complementou ao reforçar o impacto da Educação Física na vida dos alunos da APAE.

— A inclusão vai além da adaptação de atividades. Trata-se de criar um ambiente no qual os alunos se sintam pertencentes e valorizados. O movimento é uma forma de inclusão social e de superação de barreiras — afirmou Bucgs.

Os acadêmicos também puderam fazer perguntas e compartilhar suas experiências sobre os desafios de incluir alunos com deficiência nas escolas regulares. A falta de recursos materiais e de apoio especializado foi uma das principais preocupações levantadas.

Os professores convidados ressaltaram a crescente demanda por profissionais capacitados para trabalhar com inclusão, tanto em escolas regulares quanto em instituições especializadas, como as APAEs.

— O mercado está cada vez mais aberto para profissionais que saibam trabalhar com inclusão. Instituições como a APAE e projetos sociais buscam educadores capacitados a adaptar as atividades físicas de acordo com as habilidades de cada pessoa — comentou Mircéia Sevald.

O professor Leonardo Bucgs também enfatizou as oportunidades no campo da reabilitação e em programas de esporte e atividades extracurriculares, destacando o papel da Educação Física no desenvolvimento motor, cognitivo e social dos alunos.

Ao final da atividade, o professor Josiano Guilherme Puhle destacou o compromisso que os futuros profissionais devem ter com a inclusão.

— O reconhecimento profissional virá à medida que vocês se dedicarem a entender as necessidades dos alunos com deficiência e a promoverem um ambiente verdadeiramente inclusivo. A inclusão não é apenas uma questão técnica, mas também ética e humana — concluiu Puhle.

A roda de conversa encerrou com uma reflexão sobre o papel social da Educação Física inclusiva. A troca de experiências foi considerada um sucesso, inspirando os acadêmicos a atuarem com sensibilidade e competência em um campo que está em constante crescimento e tem grande relevância social.

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