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Graduação International Joaçaba

Estudantes participam de intercâmbio na Argentina e realizam atividades ligadas ao internato

No começo do ano, os estudantes do curso de Medicina da Unoesc Joaçaba, Laura Alejandra Balmes Carvalho e Rodrigo de Souza Carvalho, participaram de intercâmbio na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina. De fevereiro a julho, os dois acadêmicos da 11ª fase também tiveram a oportunidade de realizar atividades ligadas […]


No começo do ano, os estudantes do curso de Medicina da Unoesc Joaçaba, Laura Alejandra Balmes Carvalho e Rodrigo de Souza Carvalho, participaram de intercâmbio na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina. De fevereiro a julho, os dois acadêmicos da 11ª fase também tiveram a oportunidade de realizar atividades ligadas ao internato.

O coordenador do curso de Medicina, professor Walter Wendhausen Rothbarth, afirma que o intercâmbio é uma oportunidade para aprender ou aperfeiçoar outro idioma, de maneira mais eficiente, bem como imergir na cultura de outro país, entendendo seus hábitos e costumes.

O professor Walter ressalta também que a experiência profissional valoriza o currículo e é uma forma do profissional se diferenciar no mercado de trabalho. O estudante conhece novos ambientes de trabalho e tem a chance de mostrar suas habilidades e conhecimentos para o futuro, como pós-graduação, residência médica e campos de pesquisa.

— Os acadêmicos tornam-se mais independentes e seguros para lidar com as mais diversas situações. Fazem novos amigos, conhecem outras pessoas, ampliando contatos não só do país onde é feito o intercâmbio como de outros lugares do mundo — destaca Rothbarth.

Rodrigo conta que, além das amizades com os outros estrangeiros que também realizaram o intercâmbio no mesmo hospital, essa experiência proporcionou o aperfeiçoamento na língua espanhola e o conhecimento do sistema público de saúde, permitindo observar as diferenças com o SUS.

— O que mais me chamou a atenção foi a administração de recursos financeiros do sistema público de saúde, o funcionamento do hospital e a quantidade de médicos trabalhando juntos. Além disso, um grande número de pacientes de várias partes do país busca atendimento no hospital que fizemos o intercâmbio — relata Rodrigo.

A estudante Laura reitera que a grande quantidade de médicos trabalhando no hospital também chamou a atenção. A abordagem multidisciplinar dos casos e a fragmentação das especialidades também foi citada por ela.

— A UBA é uma universidade muito reconhecida internacionalmente e tem acesso a vários hospitais grandes da cidade de Buenos Aires. Fizemos as rotações no Hospital General de Agudos Juan A. Fernandez, que é referência para várias especialidades, o que nos deu a oportunidade de ver doenças raras. O hospital é de grande porte e tem muitos leitos, o que foi bom para observar o grande fluxo de pacientes. Como o hospital tem várias residências médicas, todos os dias participávamos de atividades acadêmicas, como cursos, discussões de casos clínicos e jornadas — explica a acadêmica Laura, sobre as atividades realizadas durante o intercâmbio.

Laura nasceu na Argentina, mas mora no Brasil há anos, mesmo com a família em Buenos Aires. Durante a viagem, ela pôde ficar perto deles e fazer amigos de vários países, já que o hospital recebeu muitos estudantes estrangeiros para intercâmbio.

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