Estudo avalia eficiência do extrato vegetal de Romã como enxaguante bucal
Será que o extrato vegetal do Romã é eficiente como enxaguante bucal? Isso é o que os professores Léa Maria Franceschi Dallanora e Fábio José Dallanora, do curso de Odontologia da Unoesc Joaçaba, buscam saber por meio de um estudo. O projeto “Punica Granatum: Promessa em Enxaguatórios Bucais de Uso Diário” tem o objetivo de avaliar […]
Publicado em 28/11/2016
Por Unoesc
Será que o extrato vegetal do Romã é eficiente como enxaguante bucal? Isso é o que os professores Léa Maria Franceschi Dallanora e Fábio José Dallanora, do curso de Odontologia da Unoesc Joaçaba, buscam saber por meio de um estudo. O projeto “Punica Granatum: Promessa em Enxaguatórios Bucais de Uso Diário” tem o objetivo de avaliar a eficiência do extrato glicólico de Romã como enxaguatório bucal, diminuindo ou eliminando totalmente as bactérias da cavidade oral.
Para o seu desenvolvimento, o projeto recebeu recursos do Fundo de Apoio à Pesquisa (Fape) da Unoesc, e encontra-se em fase inicial de teste. A próxima etapa compreenderá em correções de caracteres organolépticos (cor, textura), bem como em adequação do sabor e incorporação de óleos essenciais para potencializar o efeito do enxaguante, comparando-o com um produto comercial, chamado Listerine, e que utiliza estes óleos em sua formulação. A fórmula, conforme explicou a professora Léa, é comparada com o padrão ouro usado em Odontologia, que é a clorexidine.
— Comprovada a eficiência, teremos um produto com apelo em potencialidade de renovação natural, uma vez que se trata de extratos vegetais e já disponíveis, porém não incorporados nestas formulações de uso diário. É difícil estabelecer resultados qualitativos e quantitativos, uma vez que nosso conhecimento é técnico laboratorial e não mercadológico, mas o apelo de um produto natural, extraído de recursos renováveis, é forte — disse a professora sobre a aplicação do produto.
Os acadêmicos do curso, Guilherme Brambilla e Ana Paula Rodrigues, estão auxiliando no desenvolvimento do projeto. A próxima etapa da pesquisa será testada no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do aluno Guilherme, a fim de saber a potencialidade de se transformar em uma fórmula comercial.
Após essa conclusão, o produto poderá ser formulado, de maneira industrial ou em parceria com empresas, laboratórios de farmácias de manipulação e até mesmo na própria universidade, desde que em laboratório equipado para tal. Além disso, poderá ser utilizado nas clínicas odontológicas da Unoesc, mediante receituário dos alunos, com distribuição gratuita aos pacientes.
— É uma proposta muito interessante, pois o custo do produto é baixo e seu benefício alto — finalizou a professora.