Estudos desenvolvidos por professor da Unoesc ganham espaço na Europa
Os estudos e pesquisas em dermatoglifia, desenvolvidos nos últimos 13 anos pelo professor doutor Rudy José Nodari Júnior, do Mestrado em Biociências e Saúde e do curso de Educação Física do campus de Joaçaba, continuam abrindo portas para a Unoesc no exterior. Desta vez, o professor foi convidado a realizar um pós-doutorado na Universidade Católica […]
Publicado em 03/03/2015
Por Unoesc
Os estudos e pesquisas em dermatoglifia, desenvolvidos nos últimos 13 anos pelo professor doutor Rudy José Nodari Júnior, do Mestrado em Biociências e Saúde e do curso de Educação Física do campus de Joaçaba, continuam abrindo portas para a Unoesc no exterior.
Desta vez, o professor foi convidado a realizar um pós-doutorado na Universidade Católica de Murcia (UCAM), na Espanha. O convite, teve intermédio do professor doutor e coordenador do laboratório de Exercício Físico Fitness e Saúde desta Instituição, Pablo Jorge Marcos Prado, que há algum tempo realiza pesquisas em conjunto com o professor da Unoesc.
— Ele vem acompanhando o nosso trabalho aqui no laboratório há alguns anos. Além de nos encontramos em 2013 e 2014, ele ministrou aulas aqui na pós-graduação, e ficou encantado com algumas coisas que estão acontecendo na Unoesc — disse Rudy.
A proposta é que o professor da Unoesc se estabeleça durante um mês, no período de 11 de maio a 10 de junho na UCAM, considerada a Universidade Espanhola com maior número de atletas olímpicos como universitários, para efetuar uma coleta de dados para a pesquisa em dermatoglifia.
— Assim como estarei desenvolvendo este trabalho na Espanha, existe um professor de lá que demonstrou interesse em realizar pesquisa em dermatoglifia aqui no Brasil. Por isso ele ficará por dois meses no laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc, desenvolvendo pesquisas que poderão ser acompanhadas inclusive pelos alunos — comentou.
Aproveitando sua passagem pela Europa, outro convite ao professor Rudy proporcionará a internacionalização da Unoesc. De 11 de junho a 10 de julho ele desenvolverá na Itália cursos e palestras para mestrados de Universidades Italianas.
— O convite foi do professor doutor Gianluca Bianco, que é coordenador de qualificação premium da Rede Euroamericana de Motricidade Humana. O objetivo será repassar informações sobre as pesquisas que estamos desenvolvendo aqui em nossos laboratórios, que já possuem uma quantidade importante de publicações e na qual queremos qualificar ainda mais a produção para chegar ao nível europeu — destacou.
Ambos os convites serão essenciais para a Unoesc, que busca a sua internacionalização, e também para a região, Santa Catarina e Brasil, já que o processo implica em novas perspectivas de desenvolvimento.
— É como se fossem colocados dois selos junto a outros tantos que a Universidade tem. Isso mostra que a Unoesc tem algo que faz as Universidades tradicionais da Europa, como a UCAM, a se interessar com o que temos em nossos laboratórios e conhecer esta metodologia — finalizou.
A dermatoglifia é um método científico que estuda as impressões digitais enquanto marca genética e de desenvolvimento embrionário. Também possibilita identificar as potencialidades de cada indivíduo para a orientação de habilidades esportivas, prática de exercícios e promoção da saúde.
Bolsista poderá acompanhar experiência na Europa
Conforme comentou o professor doutor Rudy José Nodari Júnior, existe uma grande possibilidade de uma bolsista do laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc, ainda não definida, acompanhar esta experiência das aulas e do pós-doutorado na Europa.
— A bolsista irá efetuar a coleta dos dados enquanto eu faço a parte da interlocução. Será uma grande oportunidade para os seus trabalhos de publicação no laboratório — disse o professor.
No ano de 2013, a então acadêmica do curso de Educação Física, Gracielle Fin, hoje professora da Instituição, teve a oportunidade de acompanhar o professor Rudy no Congresso da Rede Euroamericana de Motricidade Humana, no México. A bolsista participou desta mobilidade acadêmica por 10 dias, e afirmou que a experiência foi muito positiva.
— A vivência com outras culturas, outras línguas, outras formas de trabalho e outras perspectivas sobre a nossa profissão foi muito importante. A experiência também amplia nossos conhecimentos e abre janelas para novos olhares sobre a Educação Física pelo mundo — falou Gracielle.
Na ocasião, a egressa participou de oficinas e palestras com profissionais de renome internacional na área, e ainda apresentou os resultados de trabalhos realizados no Laboratório de Fisiologia do Exercício da Unoesc.
— É uma oportunidade única que proporciona além de um currículo formal, uma vivência excelente a acadêmica — disse Rudy.