Grupo de danças da escola Juscelino Kubitschek se destaca em festivais com o apoio do Pibid
O grupo de danças da escola Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conta com o apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), está conquistando diversos prêmios em festivais. A professora da escola e autora das coreografias, Sirlei Ferrasso, conta que o Programa contribui para a confecção do figurino dos alunos bailarinos. Além […]
Publicado em 04/12/2015
Por Unoesc
O grupo de danças da escola Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conta com o apoio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), está conquistando diversos prêmios em festivais. A professora da escola e autora das coreografias, Sirlei Ferrasso, conta que o Programa contribui para a confecção do figurino dos alunos bailarinos. Além disso, as cinco acadêmicas pibidianas do curso de Educação Física da Unoesc auxiliam nos bastidores das apresentações. O grupo também tem o apoio de toda a comunidade escolar.
A apresentação O Casaco rendeu à escola o 1º lugar, da categoria mirim livre, na etapa microrregional do Festival Dança Catarina e o 1º lugar, na categoria séries iniciais, do 1º Festival Regional de Dança de Campo Erê. No Festival Regional de Dança de Campo Erê, a professora Sirlei ganhou, com a coreografia, o reconhecimento de melhor coreógrafa. O enredo de o O Casaco foi criado a partir da redação da aluna, Melissa Schmitiz. A redação Infâncias de Pano conta a história da mãe da aluna, que ganha uma boneca de pano do padrinho. Depois de estragá-la, as irmãs resolvem confeccionar outras. Então, pegam um casaco vermelho de veludo, no armário da avó, para fazer um detalhe da vestimenta. A avó se desespera, mas no final o que prevaleceu foi o amor de avó para neta.
Outra apresentação premiada foi o O Sapo da Sorte. O grupo conquistou o 2º lugar com a dança, na categoria infantil livre, da etapa microrregional do Festival Dança Catarina e o 3º lugar, na categoria séries finais, do Festival Regional de Dança de Campo Erê. A apresentação conta a história de um trabalhador que encontra, em uma obra, uma caixa da qual sai um sapo com uma bengala e uma cartola cantando e dançando jazz.
— O trabalhador pensa em ganhar muito dinheiro, mas o sapo não canta, quando está na frente de pessoas que poderiam pagar pela apresentação — complementa a professora, dizendo que o objetivo é mostrar que as pessoas estão preocupadas em acumular bens e estão esquecendo do lado afetivo.
Com a dança flamenca Sevilhas, as alunas da escola conquistaram o 1º lugar, na categoria populares e folclóricas, da etapa microrregional do Dança Catarina e o 2º lugar, na categoria séries finais do Festival Regional de Dança de Campo Erê. A dança de salão, da categoria infantil, também se destacou no Dança Catarina, conquistando os dois primeiros lugares na fase microrregional e o 2º lugar na etapa regional do Festival. Na etapa regional, a aluna Maria Eduarda Barp também conquistou o prêmio de bailarina destaque.
Benefícios da Dança
Segundo a professora Sirlei Ferrasso, a dança oferece inúmeros benefícios aos alunos e é fundamental inseri-la como uma disciplina na grade curricular das escolas. Ela salienta que a dança contribui para o aspecto motor, desempenho físico, aptidão física, coordenação motora e a consciência espacial.
— Além disso, a criança desenvolve uma comunicação corporal e verbal diferenciada e tem uma melhora no desempenho em sala de aula, já que a atividade física estimula o cérebro para o aprendizado, melhorando a concentração e as notas dos alunos — detalha Sirlei.
O grupo é composto por 36 estudantes dos quintos anos, sexto e nono ano. Os ensaios são realizados após o horário de aula, às terças e quintas-feiras e, aos sábados, no período matutino.
PIBID
De acordo com a coordenadora do subprojeto do curso de Educação Física, professora Andréa Jaqueline Prates Ribeiro, as acadêmicas pibidianas, que estão acompanhando as atividades do grupo da Escola Juscelino Kubitschek de Oliveira, diferenciam-se em função do envolvimento técnico, científico e educacional.
— Há o estabelecimento de uma interação efetiva (iniciação à docência) do acadêmico com o ambiente escolar. Além disso, proporciona práticas pedagógicas diferenciadas daquelas aprendidas em sala de aula e/ou nos estágios obrigatórios, pois transitam em diferentes projetos e situações do cotidiano escolar — ressalta a professora Andrea.