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Intercambista da Unoesc Chapecó relata experiência em Moçambique

O acadêmico do curso de Psicologia da Unoesc Chapecó, Alisson Cozzer, realizou intercâmbio entre os meses de fevereiro e junho na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, Moçambique. Durante essa experiência, o estudante teve a oportunidade de executar um projeto de pesquisa, realizar atividades voluntárias e conhecer a cultura desse país. — Um aspecto bastante importante […]


O acadêmico do curso de Psicologia da Unoesc Chapecó, Alisson Cozzer, realizou intercâmbio entre os meses de fevereiro e junho na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, Moçambique. Durante essa experiência, o estudante teve a oportunidade de executar um projeto de pesquisa, realizar atividades voluntárias e conhecer a cultura desse país.

— Um aspecto bastante importante para mim durante o intercâmbio foi a trajetória institucional e estrutural para a efetivação de um projeto de pesquisa, sob orientação do professor Fábio Augusto Lise, na Instituição Penitenciária de Maputo. Felizmente, após longas reuniões, consegui fazer um estágio de um mês e meio na Cadeia Provincial de Maputo — comentou.

A participação em programas de voluntariado também fez parte desta jornada, sendo um grande aprendizado pessoal para Alisson. De acordo com o acadêmico, foi fantástico o contato com um povo culturalmente diferente. Em Moçambique, horários comerciais, formas de locomoção, serviços públicos, serviços de saúde, modos de se comportar frente a determinadas situações, festas e comemorações, percepções e compreensões sobre ser e estar no mundo, são diferenciados.

— Tal desafio possibilitou experiências incríveis, pois não há nada melhor que conhecer a cultura de um povo, por meio do diálogo e do relacionamento com as pessoas. Nesse sentido, a vivência em uma Organização Não Governamental (ONG), mercados públicos, jogos de futebol, universidade, festas e eventos culturais, foram fundamentais para aprender e viver a cultura desse país — destacou.

Em Moçambique, o estudante Alisson cursou quatro disciplinas na Universidade Eduardo Mondlane. Nessa mudança de ambiente acadêmico e inserção junto à nova universidade, ele percebeu algumas diferenças, como: estrutura, sistema de avaliação, relação professor e acadêmico, funcionamento de bibliotecas, regras institucionais, coordenação e dinâmica administrativa.

— Fico feliz por ter conseguido explorar o ensino durante o semestre na universidade, a extensão com os trabalhos na ONG Actionaid e a pesquisa na Cadeia Provincial. Além disso, não deixei de lado o lazer e a formação de laços de amizade para a vida toda, com pessoas de diferentes culturas e nacionalidades — ressaltou.

Para terminar, o estudante Alisson deixou um recado para quem está em dúvida em fazer um intercâmbio ou já tem traçado o objetivo de fazê-lo.

— Vale a pena, com certeza, são experiências fantásticas e vão muito além do que disse aqui. O autoconhecimento é um dos principais aspectos envolvidos e consequentemente repercute nas dimensões profissionais, pessoais e acadêmicas — finalizou.

 

* Texto da professora Daiane Pavan

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