Nova proposta curricular catarinense é apresentada na Unoesc Joaçaba
Na quarta-feira (3) aconteceu na Unoesc Joaçaba o encontro regional que encerra os trabalhos referentes ao ciclo de formação da Proposta Curricular de Santa Catarina para 2015. O evento, organizado pela Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e pela Secretaria de Estado da Educação (SED), abordou o processo de elaboração desse documento e discutiu a sua […]
Publicado em 04/12/2014
Por Unoesc
Na quarta-feira (3) aconteceu na Unoesc Joaçaba o encontro regional que encerra os trabalhos referentes ao ciclo de formação da Proposta Curricular de Santa Catarina para 2015. O evento, organizado pela Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe) e pela Secretaria de Estado da Educação (SED), abordou o processo de elaboração desse documento e discutiu a sua implementação nas escolas. Além disso, ocorreu a entrega do caderno “Formação Integral na Educação Básica”, material que apresenta o texto final da proposta.
Entre os convidados estavam o reitor da Unoesc e presidente da Acafe, Aristides Cimadon, a secretária de Estado de Desenvolvimento Regional de Joaçaba, Nelci Bortolini, o diretor de educação superior da SED, Gilberto Agnolin, a gerente de Educação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Joaçaba, Maria Doré e o secretário municipal de Educação de Joaçaba, José de Carvalho.
A proposta, que deve orientar as escolas da rede estadual catarinense, pretende revisar os projetos político-pedagógicos das unidades, além de promover a discussão acerca das matrizes curriculares e da forma como são trabalhados assuntos atuais dentro das salas de aulas.
— A Acafe foi a parceira da Secretaria de Estado da Educação na elaboração de toda essa proposta curricular. O documento define as diretrizes fundamentais para um novo conjunto de conteúdo, estratégias e técnicas que serão fundamentais para a melhoria do ensino — afirma o reitor Aristides Cimadon.
Segundo ele, hoje o foco da educação é na aprendizagem, o que exige metodologias atuais, uma nova postura do professor e outras formas de funcionamento da escola.
Temas como meio ambiente, tecnologia e diversidade serão incluídos nos currículos escolares.
— Esses temas são necessários e fundamentais para a população, não é possível hoje se pensar em qualidade de vida sem pensar em meio ambiente, não é possível nós termos mais uma escola totalmente padronizada onde todo mundo tem que se encaixar nela — explica Cimadon.
O professor Arlindo Costa, conferencista do encontro, destacou também a importância de abordar em todas as etapas de ensino o princípio ético político e o contexto histórico cultural. Aliás, ensinar a teoria isoladamente nas aulas, sem contextualizá-la com o cotidiano, já não é mais possível.
Agora vem uma nova etapa: a concretização dessa nova proposta curricular na escola. De acordo com a gerente de Educação de Joaçaba, Maria Doré, é necessário um trabalho conjunto, desde a educação básica até a universidade.
— O comodismo está fora do nosso vocabulário, precisamos é de ousadia e inovação — avalia a professora Doré.
Conforme Aristides Cimadon e Maria Doré, a formação dos educadores é muito importante, o professor precisa rever a sua maneira de ensinar.
— Dentro desse contexto, as universidades têm o papel de discutir a formação dos profissionais que vão atuar na educação básica, rever os currículos das licenciaturas, interagir com a própria escola, além de contribuir com as suas pesquisas — diz o diretor de educação superior da SED, Gilberto Agnolin.
Para ele, essa nova proposta curricular não é um documento acabado, ela orientará por alguns anos os projetos pedagógicos, uma vez que a educação precisa acompanhar os avanços e a realidade da escola.