Pesquisa de acadêmicos do curso de Medicina é publicada em revista estrangeira
Os estudantes do curso de Medicina da Unoesc Joaçaba, Gustavo Butzge Rubenich e Stephanie Tomasi Heck transformaram seu TCC sobre “O uso do placebo em ensaios clínicos fase III no Brasil” em uma excelente contribuição científica, muito elogiada pelos membros da banca durante a defesa do mesmo. O professor do mestrado acadêmico em Biociências e […]
Publicado em 03/06/2015
Por Unoesc
Os estudantes do curso de Medicina da Unoesc Joaçaba, Gustavo Butzge Rubenich e Stephanie Tomasi Heck transformaram seu TCC sobre “O uso do placebo em ensaios clínicos fase III no Brasil” em uma excelente contribuição científica, muito elogiada pelos membros da banca durante a defesa do mesmo.
O professor do mestrado acadêmico em Biociências e Saúde e do curso de Medicina, Bruno Rodolfo Schlemper Junior, ofereceu o suporte necessário aos acadêmicos durante os dois anos de estudos.
Os acadêmicos fizeram o levantamento das informações no site internacional Clinical Trials, construíram as tabelas e gráficos e contribuíram com a redação e estruturação do artigo. Durante o processo de pesquisa, Stephanie Tomasi Heck foi contemplada com uma bolsa de Iniciação Científica da Unoesc.
— A pesquisa é pioneira no Brasil pela metodologia empregada e pelos resultados encontrados, será referência para pesquisas futuras na área dos ensaios clínicos por outros autores — enfatiza o professor.
Após a defesa do artigo, os pesquisadores receberam o convite para publicá-lo em espanhol, na revista argentina Salud Colectiva, que apresenta, na área interdisciplinar, um indicador de qualidade elevado no QUALIS/CAPES.
De acordo com o professor, o placebo é uma substância inerte, sem qualquer ação farmacológica, usado em certos ensaios clínicos em substituição a um medicamento ativo e serve para comparar com a droga ativa. Além disso, apresenta a mesma cor e formato de um comprimido com droga ativa.
— O placebo deve ser usado em situações restritas, como em doenças sem tratamento conhecido, por exemplo, o Alzeimer, quando não existe outra droga ativa que possa ser usada como comparativa — explica.