Pesquisa de Psicologia aponta aspectos positivos do envelhecimento rural em São Miguel do Oeste
A pesquisa do curso de Psicologia da Unoesc “Aspectos positivos do envelhecimento rural no município de São Miguel do Oeste” identificou os aspectos relacionados ao bem-estar psicológico com idosos residentes no ambiente rural. A pesquisa foi aplicada em sete comunidades rurais do município. Segundo a professora Amanda Angonese Sebben, o envelhecimento bem sucedido envolve tanto […]
Publicado em 04/03/2020
Por Unoesc
A pesquisa do curso de Psicologia da Unoesc “Aspectos positivos do envelhecimento rural no município de São Miguel do Oeste” identificou os aspectos relacionados ao bem-estar psicológico com idosos residentes no ambiente rural. A pesquisa foi aplicada em sete comunidades rurais do município.
Segundo a professora Amanda Angonese Sebben, o envelhecimento bem sucedido envolve tanto sentimentos positivos quanto negativos, transformações físicas que precisam ser aceitas e perspectivas para o futuro.
— Os aspectos positivos evidenciados nesta pesquisa se relacionam estreitamente com o modo de vida no ambiente rural, à manutenção do grupo de idosos e à capacidade de resiliência que o idoso apresenta. Muitas das histórias narradas apontaram um passado de muito trabalho físico, pouco conforto e quase nenhuma condição de instrução formal, mas, sobretudo, trouxe à tona a capacidade de e superarem dificuldades — detalha a professora.
O estudo foi premiado no 25º Seminário de Iniciação Científica, 12º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão e a 10ª Mostra Universitária (Siepe). Além disso, foi indicado para concorrer ao 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica na modalidade do PIBIC. Amanda ressalta que um dos diferenciais do estudo foi dar voz e ouvir as vozes das comunidades rurais, principalmente, focando nos aspectos positivos.
— A ideia da pesquisa era, justamente, olhar o que temos de bom com o envelhecimento e não apenas os aspectos negativos ou limitantes como vemos em grande parte das pesquisas realizadas, possibilitando maior visibilidade aos idosos que residem na área rural do município — avalia a professora Amanda Sebben.
A diplomada do curso de Psicologia, Caroline Kochenborger, também é uma das autoras do trabalho. Ela salienta que atuar como pesquisadora aprofunda o conhecimento prático, desenvolve o profissionalismo e é um diferencial na prática acadêmica.
— A pesquisa nos leva a conhecer novas realidades, expande nossa concepção de mundo, contribuindo para a expansão do conhecimento e da empatia. Pesquisar é, antes de tudo, um ato apaixonante, que nos desafia em novos projetos e nos faz perceber nossas resistências e nossas identificações. É um processo de autoconhecimento, e um profissional que se percebe e se compreende se destaca — conclui a psicóloga.
O estudo também contou com a colaboração da diplomada do curso de Psicologia, Marieli Alessio.