Pesquisadores investigam dose correta de gesso agrícola para melhorar os atributos químicos do solo
Três professores e quatro acadêmicos do curso de Agronomia, da Unoesc Campos Novos, estão desenvolvendo a pesquisa “Atributos químicos do solo decorrentes da aplicação em superfície de gesso e calcário”. O projeto, contemplado com recursos financeiros do Fundo de Apoio à Pesquisa (Fape) da Unoesc, busca identificar a quantidade correta e o período de tempo da aplicação do […]
Publicado em 25/11/2016
Por Unoesc
Três professores e quatro acadêmicos do curso de Agronomia, da Unoesc Campos Novos, estão desenvolvendo a pesquisa “Atributos químicos do solo decorrentes da aplicação em superfície de gesso e calcário”. O projeto, contemplado com recursos financeiros do Fundo de Apoio à Pesquisa (Fape) da Unoesc, busca identificar a quantidade correta e o período de tempo da aplicação do gesso no sistema de semeadura direta.
O gesso agrícola é uma alternativa para reduzir o alumínio tóxico nas camadas mais profundas do solo. E, ainda, pode auxiliar na distribuição homogênea de nutrientes, gerando maior produtividade à lavoura. Participam deste trabalho, os professores Analu Mantovani, Tamara Pereira Felicio e Marcio Zilio, bem como os acadêmicos Arieli Menosso, Priscila Bulla, Daniel Palavro Mecabô e Paola Cristie Marcon Miotto.
— O auxilio desses acadêmicos foi extremamente importante, eles ajudaram no trabalho de campo e, posteriormente, nas análises em laboratório — comenta a professora Analu Mantovani.
Segundo a professora, nesta primeira etapa do experimento foi cultivada soja, para testar as doses de gesso em áreas com e sem calcário. Como o experimento será de longa duração e com diferentes culturas, será possível definir a dose ideal a se aplicar, como também o período para fazer a reaplicação do gesso neste tipo de sistema. Ela explica, também, que os principais beneficiados com este projeto de pesquisa, serão os produtores e os estudiosos da área.
— Produtores de grãos e sementes, que utilizam o sistema de semeadura direta, acadêmicos e engenheiros agrônomos, que trabalham na assistência técnica, poderão utilizar os resultados da pesquisa na produção agrícola — destaca.
A professora Analu ressalta que essa pesquisa, além de permitir a avaliação do solo, da planta e da semente, conta com a participação de professores de diversas áreas, e possibilita a participação de bolsistas aprovados em outros editais, como também de estudantes que estão desenvolvendo o seu Trabalho de Conclusão de Curso.