Profissionais e acadêmicos debatem as perspectivas e os avanços da Lei Maria da Penha
A Roda de Conversa: perspectivas e avanços da Lei Maria da Penha reuniu, na última semana, acadêmicos e profissionais no Centro Cultural da Unoesc. Durante o evento, discutiu-se como a Lei Maria da Penha se tornou um importante instrumento de prevenção e repressão no combate à violência contra a mulher no Brasil. O evento foi […]
Publicado em 19/08/2019
Por Unoesc
A Roda de Conversa: perspectivas e avanços da Lei Maria da Penha reuniu, na última semana, acadêmicos e profissionais no Centro Cultural da Unoesc. Durante o evento, discutiu-se como a Lei Maria da Penha se tornou um importante instrumento de prevenção e repressão no combate à violência contra a mulher no Brasil. O evento foi promovido pela Comissão da Mulher Advogada da OAB e pelos cursos de Direito e Psicologia.
Participaram da roda de conversa: a delegada de Polícia Civil, Joelma Stang; o professor do curso de Psicologia, Anderson Schuck; a coordenadora do Creas, Josiane Bach, e a representante da Polícia Militar, Juliana Machado. O debate foi mediado pela professora e advogada Edenilza Gobbo.
Segundo o coordenador do curso de Direito, professor Peterson Schaedler, o evento é importante para divulgar o alcance da Lei Maria da Penha para a proteção da mulher.
— Muitas mulheres sofrem violência e não sabem como buscar a devida proteção do Estado. Além disso, o debate mostrou que não existe apenas a violência física, mas também a psicológica, sexual, patrimonial e moral — ressalta Peterson.
A acadêmica de Direito, Letícia Benvenutti, observa que a informação é a única forma de desconstruir preconceitos, romper paradigmas e contribuir para a reflexão sobre costumes discriminatórios.
— Debates como esse qualificam e proporcionam a abertura de olhares críticos a respeito de uma problemática ainda tão presente na sociedade — avalia a estudante.
De acordo com a coordenadora de Psicologia, professora Lisandra Antunes de Oliveira, o debate é importante para os acadêmicos conhecerem a Lei Maria da Penha e compreenderem o que a legislação traz sobre o assunto, assim como quais são as consequências diante de situações de violência.
— Além de aprender como agir e orientar em situações de violência, bem como entender o sofrimento que se faz presente nesses casos — acrescenta a professora.
A acadêmica Josiane Romancini ressalta que participar do Grupo de Psicoterapia, do Projeto do Programa Basta e dos debates sobre o tema são imprescindíveis para a formação profissional.
— Assim posso mostrar para a comunidade o trabalho desenvolvido por mim e a importância dos trabalhos acadêmicos para a sociedade — conclui a estudante.