Projeto Guaraná CNPq tem a participação da Unoesc
A Unoesc está desenvolvendo o projeto Guaraná CNPq. Em parceria com outras nove universidades de renome — UFSM, UEA, UFCSPA, Unipampa, Ulbra, Universidade de Barcelona, Universidade de Toronto, Universidade Metropolitana de Tóquio e Universidade Federal da Terceira Idade de Sergipe —, o projeto de pesquisa investiga os usos benéficos do guaraná para a saúde humana […]
Publicado em 22/02/2017
Por Unoesc
A Unoesc está desenvolvendo o projeto Guaraná CNPq. Em parceria com outras nove universidades de renome — UFSM, UEA, UFCSPA, Unipampa, Ulbra, Universidade de Barcelona, Universidade de Toronto, Universidade Metropolitana de Tóquio e Universidade Federal da Terceira Idade de Sergipe —, o projeto de pesquisa investiga os usos benéficos do guaraná para a saúde humana e animal.
O projeto, que iniciou em 2010 e envolveu, inicialmente, estudos de longevidade com os idosos de Maués, no Amazonas, tem a participação do professor Marco Aurélio Echart Montano, docente no Mestrado em Biociências e Saúde da Unoesc e na Unoesc Xanxerê. Recentemente, foi concluída a primeira etapa do projeto, que revelou resultados muito positivos.
— O guaraná tem ampla aplicação em criopreservação e na longevidade. Comprovadamente, possui indícios no combate ao câncer. Além disso, ajuda a manter o peso e age sobre a função cognitiva — explica o professor.
Já foi registrada uma patente envolvendo a pesquisa, relacionada à extração de moléculas bioativas de guaraná, efetuada por uma empresa de São Paulo que desenvolveu água aromatizada com o guaraná.
Aplicação na reprodução humana e animal
O professor Marco Aurélio participa do projeto estudando a aplicação do guaraná na reprodução humana e animal.
— Neste semestre, iniciaremos estudos de criopreservação de sêmen de suínos — revela.
Segundo o professor, a Unoesc, com a participação no projeto, está inserida em pesquisa inédita de ponta com universidades respeitadas, provando que a instituição se faz presente de forma ativa em pesquisas de grande porte.
Publicações e repercussão
A coordenadora do projeto Guaraná CNPq é a professora Ivana Beatrice Manica da Cruz, da UFSM, que chefia uma equipe de sete pesquisadores. O projeto foi recentemente renovado junto ao CNPq, e a previsão de sua conclusão é 2021.
A partir do projeto, já resultaram quatro teses de doutorado concluídas, outras quatro em andamento, cinco dissertações concluídas (uma delas de Cleiton Werner, que defendeu a aplicação do guaraná na reprodução humana, no Mestrado em Biociências e Saúde da Unoesc) e duas em andamento, além de cinco projetos de Iniciação Científica.
Ainda, o projeto rendeu 23 artigos publicados e seis resumos em eventos, além de ser matéria de duas edições do Globo Repórter. O Laboratório de Biogenômica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) produziu um pequeno vídeo sobre os principais resultados do projeto. Confira!