Projeto que discute a prevenção do HIV terá continuidade em 2017
O projeto “Discutindo a prevenção e o preconceito sobre a infecção pelo HIV” , do curso de Enfermagem da Unoesc São Miguel do Oeste, terá continuidade durante todo o ano de 2017. Segundo o professor Samuel Spiegelberg Züge, o público alvo do projeto são os adolescentes e os jovens, as faixas etárias mais preponderantes. Conforme […]
Publicado em 07/12/2016
Por Unoesc
O projeto “Discutindo a prevenção e o preconceito sobre a infecção pelo HIV” , do curso de Enfermagem da Unoesc São Miguel do Oeste, terá continuidade durante todo o ano de 2017. Segundo o professor Samuel Spiegelberg Züge, o público alvo do projeto são os adolescentes e os jovens, as faixas etárias mais preponderantes. Conforme o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, a taxa de detecção da infecção triplicou, na faixa etária de 20 a 24 anos: subiu de 16,2 casos por 100 mil habitantes, em 2005, para 33,1 casos em 2015.
Durante o ano de 2017, o curso de Enfermagem realizará intervenções sociais educativas de prevenção do HIV, principalmente em datas festivas como o Carnaval e em eventos como a Oktoberfest. As escolas de São Miguel do Oeste também receberão atividades com o objetivo de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e o HIV/Aids, em adolescentes.
O curso de Enfermagem, em parceria com a Secretaria de Saúde, promoverá, a partir do segundo semestre de 2017, um seminário com as temáticas de prevenção do HIV e adesão de pessoas com HIV/Aids ao tratamento antirretroviral. Além disso, será formado um grupo de estudo com acadêmicos da Unoesc e profissionais dos serviços de saúde para lutar pelas políticas relacionadas à prevenção e promoção.
Dia Mundial de Luta contra a Aids
No dia 1º, Dia Mundial de Luta contra a Aids, acadêmicos do curso participaram das atividades de conscientização, em conjunto com a Secretaria de Saúde de São Miguel do Oeste e o Hospital Terezinha Gaio Baio.
Na Unoesc, os acadêmicos passaram o vídeo “O Cartaz HIV positivo”, que abordou sobre o preconceito; distribuíram laços vermelhos, que é o símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a Aids; preservativos e informativos sobre prevenção. Dois acadêmicos também usaram máscaras e seguraram um cartaz que dizia ” Eu tenho Aids; se você não tem preconceito me dê um abraço”.
Segundo a acadêmica Daniela Graczyk, essas atividades práticas, permitem adquirir mais conhecimento sobre o tema, além de prevenir a doença.
— Trabalharemos, durante todo o ano de 2017, neste projeto com o objetivo de diminuir o preconceito e a exclusão das pessoas que têm o vírus do HIV, além de aumentar o conhecimento da população sobre o tema, evitando novos casos de soropositivos na região — finaliza a estudante, que participa do projeto.