Teatro nas escolas alerta crianças sobre a violência e exploração sexual
O curso de Psicologia da Unoesc apresentou, nos últimos dias, um teatro sobre violência e exploração sexual a estudantes do Ensino Fundamental das escolas de Pinhalzinho. Além da apresentação teatral, acadêmicas de Psicologia, fantasiadas de anjo da guarda, acolheram crianças que desejavam confidenciar segredos e receber orientações. O teatro contou a história da personagem Lua, […]
Publicado em 31/05/2017
Por Unoesc
O curso de Psicologia da Unoesc apresentou, nos últimos dias, um teatro sobre violência e exploração sexual a estudantes do Ensino Fundamental das escolas de Pinhalzinho. Além da apresentação teatral, acadêmicas de Psicologia, fantasiadas de anjo da guarda, acolheram crianças que desejavam confidenciar segredos e receber orientações.
O teatro contou a história da personagem Lua, que sofre violência sexual. Segundo a professora Tânia Aosani, os personagens do teatro passaram informações sobre o que é a violência sexual, como ela pode ocorrer, quais são as atitudes de um possível abusador e como a criança pode se proteger e buscar ajuda.
— A prevenção é um dos recursos mais importantes quando diz respeito à violência sexual — avalia a professora.
Tânia ressalta que a criança abusada sexualmente pode apresentar dificuldade de atenção, concentração, alterações no desempenho escolar, alterações de apetite, tristeza, apatia, isolamento social e mudanças repentinas de comportamento, dependendo do caso.
— As consequências do abuso sexual estão presentes em todos os aspectos do desenvolvimento da criança e do adolescente, deixando marcas físicas, psíquicas e sociais, que poderão comprometer seriamente a vida da vítima. Os efeitos do abuso na infância podem se manifestar de várias maneiras e em qualquer idade da vida — explica a professora, lembrando que as denúncias podem ser feitas pelo disque 100 ou em órgãos especializados como o Conselho Tutelar e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) dos municípios.
Segundo a acadêmica Cleusa Aline Schuh, é preciso sensibilizar a comunidade para o tema, já que os adultos têm o papel de proteger as crianças.
— A atividade foi uma oportunidade para levar para dentro das escolas os conhecimentos da Psicologia — avalia a estudante.
A ação, alusiva ao Dia Nacional de Combate à Violência e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, foi desenvolvida em parceria com o Fórum Municipal pelo Fim da Violência, o Fórum Bem-me-quer.