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Tecnologia desenvolvida na Unoesc é destaque no Jornal Nacional da Rede Globo

Um hardware e um software desenvolvidos por um professor da Unoesc, Campus de Joaçaba, e um tecnólogo em Informática de Herval d’Oeste, foi tema de uma reportagem divulgada na edição do último sábado do Jornal Nacional, da Rede Globo. As entrevistas e imagens foram gravadas na semana anterior ao carnaval, quando a repórter Kiria Meurer, […]


Um hardware e um software desenvolvidos por um professor da Unoesc, Campus de Joaçaba, e um tecnólogo em Informática de Herval d’Oeste, foi tema de uma reportagem divulgada na edição do último sábado do Jornal Nacional, da Rede Globo. As entrevistas e imagens foram gravadas na semana anterior ao carnaval, quando a repórter Kiria Meurer, que produz reportagens para os programas jornalísticos da Rede Globo em Santa Catarina, veio a Joaçaba especialmente para esse fim.

A reportagem foi gravada no Laboratório de Fisiologia do Exercício e no Complexo Esportivo, ambos no Campus II da universidade em Joaçaba. Teve a participação de técnicos e integrantes da Associação Joaçabense de Voleibol (Ajov), da Associação Meio-oeste de Judô (Amoj) e da Associação Desportiva e Cultural de Handebol (Adrecha), além de alunos de uma escola de Herval d’Oeste, que estavam acompanhados da professora Analie Pasquale.

Tecnologia é considerada o novo padrão ouro mundial

A tecnologia desenvolvida em Joaçaba e que foi tema da reportagem exibida no Jornal Nacional é considerada o novo Gold Stardard, isto é, o novo padrão ouro mundial para a análise dermatoglífica em pesquisas sobre características genéticas identificadas a partir das impressões digitais.

O Sistema Informatizado do Método Dermatoglífico para Análise da Impressão Digital como Marca Genética (ou Leitor Dermatoglífico) começou a ser desenvolvido em 1998 e foi validado como método científico em dezembro de 2008. Em 2009, passou a ser divulgado na comunidade científica mundial, através de congressos e da defesa de uma tese de doutorado sobre esse tema, passando a ser reconhecido mundialmente como a melhor prática possível na metodologia dermatoglífica.

“Trata-se de um equipamento associado a um software que faz a leitura e análise das impressões digitais de forma informatizada, dando maior precisão e reduzindo para menos de 10% o tempo de análise em comparação com o método que até então era utilizado e considerado o padrão mundial”, diz o professor Doutor de Educação Física que desenvolveu a nova tecnologia e tem a sua propriedade intelectual, Rudy José Nodari Junior.

Esse equipamento vai viabilizar pesquisas que buscam identificar capacidades e valências biofísicas a partir das impressões digitais. Através da análise dessas marcas, será possível conhecer padrões relacionados a talento para o esporte – através da identificação de pessoas com grande coordenação motora ou resistência, por exemplo – ou à pré-disposição genética para algumas doenças, como o câncer, e para a possibilidade da geração de filhos com Síndrome de Down, entre outras possibilidades.

O equipamento já está sendo utilizado por Rudy em pesquisas que serão publicadas ainda em 2010. Em novembro de 2009, foram investigadas as integrantes da Seleção Brasileira Feminina Sub 20 de Futebol, a convite da Confederação Brasileira de Futebol, para que seus resultados sejam juntados aos resultados de outros testes e ajudem na orientação das posições das atletas dentro de campo, de acordo com suas características genéticas. Neste mês, uma técnica treinada pelo professor iniciou uma pesquisa com integrantes de equipes que disputam a Superliga, a Liga e os campeonatos nacionais das categorias de base do voleibol feminino.

O Leitor Dermatoglífico foi desenvolvido em conjunto pelo professor e o tecnólogo em Informática Alexandre Heberle, de Herval d’Oeste. A validação teve o auxílio do professor Doutor Rogério Ferreira Emíglio, da Fundação Oswaldo Cruz e do IBGE, da professora Doutora Maria Irany Knackfuss, orientadora da tese de Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e das papiloscopistas Maria Elizabeth Santos Teixeira e Íris Custódio Menezes, formadas em Educação Física e mestres em dermatoglifia.

Segundo Rudy, os próximos passos da pesquisa serão no sentido de aprimorar o equipamento, aumentando o reconhecimento de padrões nas diferentes áreas de pesquisa em dermatoglifia.

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