Unoesc Campos Novos recebe a visita de ecologista que atua como Pós-doutora na Austrália
No dia 4 de abril, a Unoesc Campos Novos recebeu a visita da alemã Carola Blessing, ecologista com foco em fisiologia vegetal. Ela foi convidada pela professora do curso de Medicina Veterinária e Agronomia, Kamila Maciel Dias, que a conheceu durante seu doutorado em 2015, na Universidade de Sidney na Austrália e desde então mantém […]
Publicado em 18/04/2018
Por Unoesc
No dia 4 de abril, a Unoesc Campos Novos recebeu a visita da alemã Carola Blessing, ecologista com foco em fisiologia vegetal. Ela foi convidada pela professora do curso de Medicina Veterinária e Agronomia, Kamila Maciel Dias, que a conheceu durante seu doutorado em 2015, na Universidade de Sidney na Austrália e desde então mantém com ela vínculo de amizade.
Carola, mora atualmente na cidade de Camden, que fica a cerca de 60km de Sidney, Australia. Lá ela trabalha na Universidade de Sidney como pós-doutora e está investigando a eficiência de uso da água e a fixação de nitrogênio na cultura de grão de bico, no qual o foco principal é no padrão temporal da fixação de nitrogênio.
Visitando a Unoesc Campos Novos, a ecologista conheceu os laboratórios, manteve contato com os professores e com a rotina de aulas.
— O campus oferece uma boa estrutura para o estudo nas áreas de ciência animal e agricultura, especialmente quando a casa de vegetação e o hospital veterinário estiverem em funcionamento — comentou.
Carola afirmou ainda, que lhe chamou a atenção o responsável por cada disciplina ser chamado de professor e que a carga horária em aulas da graduação dos professores daqui é mais elevada que a de lá.
De acordo com a professora Kamila, que auxiliou traduzindo as impressões que foram repassadas por Carola, isso se deu porque na Alemanha e na Austrália há pós-doutor, pesquisador júnior, pesquisador sênior e outras nomenclaturas até o nível mais alto do docente que seria o de Professor, ou seja, poucos pesquisadores são chamados de professores.
Sobre a carga horária, a explicação é que na Austrália, são menos horas dando aula na graduação e mais horas para realizar pesquisa. Isso ocorre poorque, para cada nível que o profissional almeja alcançar dentro da universidade precisa ter uma boa quantidade e qualidade de produção científica, com artigos completos publicados em revistas/jornais da área e com renome internacional além de precisar ter orientações em mestrado e doutorado e por isso, os pesquisadores de lá necessitam ter mais tempo para a pesquisa.
Carola também elogiou a comida servida em nosso país.
— Eu realmente gostei da comida e como eu trabalho com leguminosas, fiquei impressionada com a importância do feijão na culinária brasileira — afirmou.
Para a professora Kamila, visitas como essa são fundamentais para a troca de experiências, formação de parcerias para futuras pesquisas e para o conhecimento de outras realidades culturais e de ensino.
— A Unoesc Campos Novos está de portas abertas para todos que queiram conhecer suas instalações, atividades e desejam fazer parcerias de pesquisa e extensão — finalizou kamila.