Unoesc e HUST disponibilizam cordões de girassóis para identificar pessoas com deficiências ocultas
Publicado em 05/06/2024
Por Imprensa Unoesc
A Unoesc e o Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) aderiram ao uso do cordão de girassol, um acessório discreto, mas eficaz, que ajuda a identificar pessoas com deficiências ocultas. A medida foi motivada pela Lei 14.624, sancionada em 17 de julho de 2023, que formaliza o uso do cordão de girassol como identificação oficial em todo o território nacional e por iniciativa do Comitê Interno de Inclusão de Pessoas com Deficiências. No total, 126 funcionários estão usando o cordão, nos diversos ambientes de trabalho.
A implementação da Lei 14.624 não apenas valida o uso do cordão de girassol, mas também estabelece diretrizes para sua adoção em diversos setores, como transporte público, instituições de ensino e estabelecimentos comerciais. O girassol foi escolhido por ser uma flor que simboliza a visibilidade e a necessidade de atenção especial, mesmo quando as necessidades não são aparentes.
De acordo com as coordenadoras dos setores de Recursos Humanos da Unoesc e do HUST, Lígia Krühs Zulian e Luciane Aparecida Dutra, com a identificação proporcionada pelo cordão de girassol, as pessoas com deficiências ocultas podem receber ajuda e acomodação de maneira mais rápida e eficaz. O uso difundido do cordão também serve como uma ferramenta de educação pública, promovendo a conscientização e incentivando uma cultura de empatia e respeito. Além disso, para as pessoas com deficiências ocultas, saber que sua condição pode ser reconhecida e compreendida proporciona um senso de segurança e conforto, reduzindo a ansiedade e o estresse em ambientes públicos.
— O uso do cordão de girassol representa um avanço crucial na promoção da acessibilidade e na criação de um ambiente mais acolhedor e compreensivo para aqueles cujas deficiências não são imediatamente visíveis. Para a Unoesc e o HUST, a lei representa um avanço significativo na luta por uma sociedade mais inclusiva — afirmou Lígia.
— É um passo importante na promoção do respeito e da dignidade para todos os funcionários. Cabe agora a todos nós, como sociedade, garantir a implementação eficaz desta lei e trabalhar continuamente para construir um ambiente onde todos se sintam vistos, compreendidos e apoiados — completou Luciane.