Unoesc promove campanha para ressaltar a importância da inclusão de PCDs no quadro de funcionários
No dia 3 de dezembro se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data que busca ampliar a inclusão dessas pessoas na sociedade. E falando nisso, um dos aspectos se refere ao mercado de trabalho. Hoje, por conta da Lei n. 8.213/1991, as empresas com mais de 100 empregados devem contratar cotas mínimas de […]
Publicado em 03/12/2018
Por Unoesc
No dia 3 de dezembro se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data que busca ampliar a inclusão dessas pessoas na sociedade. E falando nisso, um dos aspectos se refere ao mercado de trabalho. Hoje, por conta da Lei n. 8.213/1991, as empresas com mais de 100 empregados devem contratar cotas mínimas de pessoas com deficiência ou reabilitadas pela Previdência Social. A Unoesc, por sua vez, não só busca cumprir essa lei como também desenvolve campanhas e ações informativas que buscam ressaltar a importância da inclusão.
Hoje no quadro de funcionários a Unoesc possuí 35 PCDs, sigla utilizada para se referir às pessoas que possuem limitações permanentes (pessoas com deficiência visual, auditiva, física ou intelectual) desses, 11 atuam na Unoesc Joaçaba, quatro no campus de Videira, sete no de São Miguel do Oeste, 10 no Hospital Universitário Santa Terezinha e três na Unoesc Chapecó.
De acordo com a lei 13.146/2015, pessoas com deficiências podem exercer qualquer atividade profissional, considerando apenas as limitações da deficiência, e sendo assim, de acordo com a coordenadora do setor de Recursos Humanos (RH), Lígia Kruhs, no quadro da Universidade existem PCDs atuando em todas as áreas, inclusive, 26% do total sendo docentes. Apesar disso, a universidade e outras empresas se deparam com a dificuldade da identificação das pessoas que se encaixam nos conceitos de deficiência, o que dificulta a inserção no quadro de colaboradores.
— Às vezes isso ocorre por receio de alguns profissionais, que não querem ser considerados PCDs. Percebemos que a maior barreira nesse processo é o preconceito advindo da falta de informação sobre o assunto — afirmou Lígia Kruhs.
Por isso, buscando e disseminar informações sobre quem se encaixa nesse tipo de vaga, bem como, conscientizar da importância da inclusão, a Unoesc tem realizado ações como, campanha interna com a distribuição de folders, fixação cartazes e envio de news por e-mail com conteúdo relacionado ao tema, bem como, a captação de pessoas nos processos de seleção com reserva de vaga e comunicados em jornais. Há também uma parceria com a Medicina do Trabalho que faz a identificação nas contratações e/ou renovação de exames médicos periódicos.
— Independente da obrigatoriedade, o processo de inclusão tem impacto social, proporciona a inserção e valorização destes profissionais no mercado de trabalho e a interação com outros profissionais, por isso, precisamos disseminar o assunto — ressaltou a coordenadora.