Unoesc Xanxerê pesquisa qualidade da cinza para uso na agricultura
A Unoesc Xanxerê, através do curso de Agronomia, desenvolve pesquisas em solos. Uma dessas pesquisas, que teve uma de suas etapas recentemente concluída, envolve a Avaliação da Cinza como Material Secundário para Aplicação na Agricultura e Análise de Risco do Solo, Subsolo e Água. Em parceria com a Celulose Irani, a pesquisa revelou interessantes resultados. […]
Publicado em 07/10/2016
Por Unoesc
A Unoesc Xanxerê, através do curso de Agronomia, desenvolve pesquisas em solos. Uma dessas pesquisas, que teve uma de suas etapas recentemente concluída, envolve a Avaliação da Cinza como Material Secundário para Aplicação na Agricultura e Análise de Risco do Solo, Subsolo e Água. Em parceria com a Celulose Irani, a pesquisa revelou interessantes resultados.
A Celulose Irani, em abril do ano passado, contactou o campus local para desenvolver a pesquisa. Através da parceria, a empresa financiou três bolsas de estudos para os acadêmicos Andressa Chagas e Welynton Candido, da 6ª fase, e Dioni Martinelli, da 7ª fase, todos do curso de Agronomia.
Orientada pelo professor Maurício Vicente Alves, a pesquisa objetivou avaliar a qualidade da cinza gerada pela combustão de biomassa vegetal em termos de composição de minerais e seu desempenho na utilização na agricultura. Assim, após sete etapas, realizadas em diferentes momentos e envolvendo variados experimentos em culturas de trigo e milho (um deles em parceria com o egresso de Agronomia, Everson Sbruzzi, hoje mestrando na Udesc, e dois outros com o Colégio Agrícola La Salle, do município), os pesquisadores avaliaram que a cinza tem potencial para ser utilizada na agricultura, não causando prejuízos às culturas avaliadas e podendo melhorar a qualidade do solo.
— A pesquisa foi concluída em julho deste ano, com a apresentação dos relatórios. Agora, seguiremos com ela em outras culturas. Agora, a Unoesc Xanxerê está sendo cadastrada como instituição de pesquisa junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que verificará se a Universidade segue os padrões para ser uma instituição de pesquisa. Já houve inclusive a vistoria in loco e, no fim deste mês, o Mapa deve emitir parecer. Caso positivo, teremos liberação do ministério para comprovação da utilização de produtos na forma de fertilizantes — explica o professor Maurício.
Também estiveram envolvidos na investigação os acadêmicos Aline Rodrigues (6ª fase, com bolsa do Pibiti), Gabriela Naibo (5ª fase de Engenharia Florestal) e Jaqueline Gaio Spricigo (6ª fase de Agronomia), ambas com bolsa do Fundes.