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Graduação Joaçaba

Badminton e atividade física para idosos são temas de oficinas

JOAÇABA – Os acadêmicos de Educação Física da Unoesc Campus de Joaçaba matriculados nas disciplinas de Atividades Complementares neste semestre participaram, entre o final de abril e início de maio, de duas oficinas práticas. Elas abordaram badminton, modalidade esportiva que começa a ser difundida no país, e atividade física para a terceira idade, área de […]


JOAÇABA – Os acadêmicos de Educação Física da Unoesc Campus de Joaçaba matriculados nas disciplinas de Atividades Complementares neste semestre participaram, entre o final de abril e início de maio, de duas oficinas práticas. Elas abordaram badminton, modalidade esportiva que começa a ser difundida no país, e atividade física para a terceira idade, área de atuação que se tornou um mercado importante para o profissional de Educação Física.

A oficina de badminton ocorreu nos dias 29 e 30 de abril no Centro de Eventos da Unoesc em Joaçaba, com a participação dos acadêmicos da 7ª fase do Curso e egressos da Unoesc. Quem ministrou foi a diretora técnica da Federação Catarinense de Badminton, Denise Beffart Paludo. Já a oficina de atividade física para a terceira idade ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, também no Centro de Eventos, mas reunindo alunos de várias fases, egressos e monitores de atividade física para idosos. Quem ministrou foi Maria Alice Corazza, especialista que trabalha há cerca de 30 anos com atividade física para a terceira idade e é referência nacional nessa área.

De acordo com a coordenação, neste ano o Curso optou pela realização de oficinas práticas por esse ser um formato de atividade mais atraente aos alunos e por permitir ensinar de forma a exemplificar movimentos específicos e técnicos. “Nossa intenção é mostrar os vários campos de atuação que o aluno terá para trabalhar com a Educação Física. Caberá a ele discernir o que aplicar, na devida dosagem, a cada população e faixa etária”, diz o coordenador do Curso, professor Edmar de Oliveira Pinto.

Conforme explica a professora Elisabeth Baretta, a escolha dos temas levou em consideração o que está em evidência e o momento pelo qual passa a Educação Física. Embora ainda seja pouco difundido no país, o badminton está sendo bastante estimulado, por ser um esporte que pode ser trabalhado com custos baixos: a estrutura necessária para ensiná-lo e treiná-lo é simples e esse é um esporte jogado de forma individual ou em duplas.

“O Comitê Olímpico Brasileiro tem interesse em investir em esportes que não exigem tanto investimento, pois é possível trabalhar de forma a incluir nossas crianças e jovens e ainda podem gerar medalhas para o Brasil. É o caso do badminton”, diz a professora, acrescentando que a Federação Catarinense da modalidade também tem interesse em difundi-lo, inclusive a partir do ensinamento nas escolas, e a Universidade tem a intenção de, futuramente, criar um núcleo da modalidade para ensinar e treinar crianças e adolescentes da região, bem como proporcionar o aprendizado desta modalidade para os acadêmicos e funcionários. “É um excelente meio para o condicionamento físico e a prática de atividade física”, comenta.

Em relação ao tema atividade física para a terceira idade, Elisabeth lembra que com o crescimento da população idosa e a divulgação cada vez maior dos benefícios trazidos pela atividade física – como questões ligadas a qualidade de vida, promoção da saúde e ocupação do tempo livre, entre outras – esse se tornou um campo promissor e carente de trabalho para o profissional de Educação Física.

“O envelhecimento traz consequências deletérias às pessoas, tanto físicas quanto psíquicas e sociais. A atividade física vai tentar minimizá-las, para que o idoso consiga continuar realizando as atividades normais do seu dia a dia, como subir uma escada ou se deslocar sem depender de outras pessoas”, explica.

Badminton

Badminton é um esporte olímpico, parecido com o tênis, embora jogado em quadra menor e com uma peteca no lugar da bola. Foi criado na Índia, onde era chamado “poona”. De acordo com a Confederação Brasileira de Badminton, a primeira vez que a modalidade integrou os Jogos Olímpicos foi em 1974, em Munique, como um esporte de demonstração.  Em Seul, em 1988, o badminton foi jogado como esporte de exibição e, a partir das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, passou a valer medalhas.

Em Santa Catarina, esse esporte é mais difundido em Blumenau e Florianópolis, mas a Federação Catarinense da modalidade tem a intenção de criar núcleos em parcerias com órgãos, entidades e Universidades em várias regiões do Estado, para torná-la mais popular.

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